segunda-feira, 3 de novembro de 2008

SIM OU NÃO?


CAMPEONATOS NACIONAIS, SIM OU NÃO?

Separemos os dois campeonatos, de decifração e de produção, por deverem ter, em princípio, tratamentos diferenciados.
Desta vez vamos falar, apenas e só, de decifração:

DECIFRAÇÃO

Desde sempre defendemos que era necessária uma competição que fosse o topo da nossa actividade e pudesse consagrar aquele que fosse, realmente, o vencedor dela.
Já nos tempos em que a Associação Policiária Portuguesa (APP) tinha actividade regular, defendemos que devia haver um Campeonato Nacional (CN), sob a sua égide e a decorrer, se possível, nas diversas secções existentes.
Como é fácil constatar, nunca foi possível encontrar a fórmula correcta para a sua disputa, principalmente porque nunca houve uma proliferação de secções após o surgimento do espaço no PÚBLICO.
Olhando para o passado dos anos 70 do século passado, o aparecimento do "Mistério…Policiário" no Mundo de Aventuras provocou o surgimento posterior de secções com boa participação, na revista Passatempo, no Cruzadex, no Jornal de Almada, no Diário Popular, nas Selecções Mistério, no XYZ Magazine, etc., o que poderia propiciar um CN a disputar em todas ou em algumas delas, sob a égide da APP ou de outra entidade.
Infelizmente, algumas "lutas intestinas" e falta de organização, impediram tal empreendimento.
CONTRA

Quando chegámos ao PÙBLICO e verificámos o imenso "boom" que ocorreu, pensámos que estava aberto o caminho para o aparecimento de muitos espaços, na imprensa regional e em outras publicações, até pelo número de participantes, nunca alcançado no passado e que o surgimento e desenvolvimento da internet, ainda iria funcionar como mais um factor a favor do seu crescimento.
Pura ilusão.
A secção do PÚBLICO teve o seu crescimento dentro do esperado, mas instalou-se um quase deserto à sua volta, no panorama Policiário. A imprensa regional não se abriu, pelo contrário, passou a exigir, em muitos casos, contrapartidas para deixar instalar secções de passatempos! Ou seja, querem espaço, paguem!
Revistas novas, nem pensar! São para os jovens, querem novelas, temas cor-de-rosa e afins, não essas coisas que fazem puxar pelas cinzentas!
Na net, alguma dificuldade, ainda, de chegar a muita gente, pelo que não tem sido possível cumprir aquelas que seriam as expectativas criadas.
Em termos de competição, que é o que para aqui conta mais, saúde-se a presença do Mundo dos Passatempos no jornal regional "Almeirinense", graças à carolice dos "3 Zés", o dos Anzóis, o da Vila e o de Viseu.
Tudo isto para dizermos que não haverá, hoje, condições para se realizar um CN de decifração se não há alternativas fortes para fazerem dele um topo de competição, sem desprimor para a excelente secção de Almeirim.
O que queremos dizer é que, a nível nacional não conseguimos ter vários níveis de competição, em jornais ou revistas de grande expansão, ou em publicações próprias. Daí chegarmos ao paradoxo de o CN ser a única competição com essas características e ter que funcionar como escola de captação, como escola de desenvolvimento e como prova de topo para encontrar o campeão!
O que não será, obviamente, possível!

A FAVOR

Em contrapartida, olhando para a estrutura da competição nacional, não parece ser determinante que o torneio se chame CN ou outra coisa qualquer, nem que seja ofensivo que se encontre um Campeão Nacional, se ele vence um torneio que funciona como tal.
Não será por deixar de haver um CN que vamos poder contar com mais espaços ou conseguir fazer torneios para principiantes, para "detectives" médios e para os do "top". No fundo, haverá à mesma um só torneio onde todos irão mostrar as suas aptidões e ficar classificados de acordo com as suas pontuações.
Ou seja, apenas se mudará a designação, mas tudo ficará como está.

CAMPEONATO NACIONAL, SIM OU NÃO?

1 comentário:

luis pessoa disse...

Se bem que não estando directamente relacionado, fica o comentário do confrade Sargento Estrela:

"Luís Pessoa em primeiro lugar aceite meus cumprimentos.
Acontece que estou descontente com o facto de começarmos a época já com alterações as datas previamente estabelecidas.
Já aconteceu a época passada aquando da prova nº5 por causa de problemas informáticos constatei por confrades que poderia -mos enviar outras soluções ou aditamento às já enviadas. Não sei se foi exactamente assim. Até porque houve Domingos que não veio publicado o Policiário, como estive com o modem de acesso à internete "meio avariado"nem sempre estive em cimo do acontecimento. No entanto entendi que se houve erro ou falha informática que seria de excluir a prova, com todo o respeito pelo seu autor. A resposta ao problema nº 1 desta enviei-a já pela madrugada. Portanto umas horas para além do prazo.Estou fora do prazo assumo e aceite a minha solução se assim o entender. Todavia e para entender o meu desagrado por este adiamento, aconteceu de estar com um confrade e trocamos dicas acerca do problema. Ele também me disse que esteve até altas horas para o enviar,porém anlisei que minha solução estava errada ou se calhar e imcompleta.Conclusão se ainda não a tivesse enviado beneficiava de uma oportunidade por não ser «cumpridor» . Este é o meu desagrado em relaçãoa este adiamento.
A época passada acbei por me ficar pela prova nº5 se deve ter constatado ???.
Luís estive a tentar dizer mais ou menos isto no blogue. Mas acontece que pede códigos passwods e não sei que mais compreenderá tenho que ver se a minha filha me dá aqui umas dicas.Comecei tarde nisto. Compreenderá. Era minha intensão que meu desagrado fosse público e sempre dando a cara- (nome) nunca o faria anónimamente. Se quiser e resumindo poderá divulgar esta minha opinião, ficar-lhe-ia agradecido.Assumirei minhas palavras.E já agora onde pára a figura de provedor?
Luís Pessoa, peço-lhe desculpa por estas palavras eventualmente lhe parecerem hostis,pelo menos não foi minha intensão.
Cumprimentos "sarg. Estrela"