domingo, 9 de novembro de 2008

SOLUÇÃO DA PROVA N.º 1

UM CRIME NO OUTONO – de MR. IGNOTUS

Eis os apontamentos que inicialmente escrevi:
- O crime não foi cometido por um desconhecido, que tenha entrado pela janela. No interior não havia vestígios de tal e a postura da vítima não indicava ter estado ante alguém estranho;
- O criminoso fechou a janela, certamente para dificultar a visão do exterior;
- O criminoso entrou pela porta (certamente aberta pela vítima) e saiu pelo mesmo lugar, levando a arma do crime de que era portador. Daí o seu desaparecimento.
Tudo isto era inconclusivo quanto à identidade do criminoso, pelo que procurei interpretar as frases escritas, já que a vítima era amante de mensagens ocultas e uma das frases continha o título de um dos livros que estava na secretária. Deste esforço resultaram novas notas:
"Os reis magos ofertaram mirra" – O Rei que ofereceu mirra foi Baltazar; "Apenas três Papas escolheram este nome (393/1154)" – O nome escolhido por estes três Papas foi Anastásio; "Consultar Quadros da História de Portugal e A Inquisição" – Estes dois livros são da autoria de Silveira da Mota; "A Santa era filha de D.Pedro III de Aragão" – Referência clara à Rainha Santa Isabel; "Primeiro foi mulher de João Lourenço da Cunha" – Esta mulher, que foi rainha, era Leonor Teles; "Casou com o Imperador Carlos V (Alemanha)" – A mulher deste Imperador foi a Princesa Isabel; "Confirmar citações em O Príncipe Perfeito, e Os Filhos de D.João I" – Obras de Oliveira Martins.
Olhando para o alinhamento destes nomes percebi que as suas letras iniciais denunciavam um nome: Basílio.
Se a imputação do crime ainda era pouco consistente a investigação dos álibis tornou-a clara: Basílio só chegou ao café meia hora depois e Belmiro saiu meia hora mais cedo do emprego. Logo, na hora da agressão só Basílio podia estar junto à vítima. Quanto a Belmiro mentira, mas por medo, pois também foi a casa do tio. Só que como não lhe abrissem a porta resolveu espreitar pela janela (como era baixo teve que se por em bicos de pés, como as marcas indicavam). Vendo o tio tombado e sem responder aos chamamentos, previu algo de mau, teve receio e fugiu.

Esta é a solução oficial, apresentada pelo seu autor, o confrade Mr. Ignotus.
Agora é a vez dos críticos e das críticas, também com vista a que o orientador se possa "orientar" para classificar.
Esta deverá ser a nossa postura para esta época, a título experimental, razão pela qual apelamos a todos os "detectives" para que assumam a sua parte neste processo.

19 comentários:

Anónimo disse...

Daniel Falcão disse...
Este comentário deveria aparecer no post com a solução da Prova nº1, mas como esse post ainda não está disponível (quando tal acontecer, pode sempre ser transferido) aqui vai:


Boas ou más notícias, conforme o olhar de quem as lê…

Já passou muito tempo desde a última vez em que não acertei na identidade do criminoso. Pois bem: voltou a acontecer!

Quero apenas anotar o seguinte:
- Papa Anastácio I – 399/401
- Papa Anastácio II – 496/498
- Papa Anastácio III – 911/913
- Papa Anastácio IV – 1153/1154

Feitas bem as contas, conto 4 (quatro!) Anastácios no período 393/1154.

Acrescento:
- Papa Eugénio I – 654/657
- Papa Eugénio II – 824/827
- Papa Eugénio III – 1145/1153

Fazendo novamente as contas, conto 3(três!) Eugénios no período 393/1154.

Já agora, não resisto a dizer que procurei (bastante, até!) por uma relação entre "A Inquisição" (título completo de livro, tal como aparece referenciado) e Silveira da Mota, mas não a encontrei.

E é só... o resto está na minha solução!

DANIEL FALCÃO

9 de Novembro de 2008 11:01

Anónimo disse...

Sobre a 1ª prova do Campeonato.
Não quero zurzir na solução à prova saída hoje no Público, porque sei que o nº de produtores é escasso e quem produz é sempre o que põe a cabeça no cepo!
Encontrei na solução ofiicial algumas fortes incongruências que, a meu ver, tornam-na, no mínimo bizarra.
Vejamos:
Como foi encontrado o Papa Anastácio com o seu nome por 3 vezes no período indicado (335 a 1154)?
Nesse intervalo de tempo houve 4 Anastácios!
Em 339,496,911,1153!
Eugénios é que houve 3, em 654,824,1145. Não obstante este último ser beato Eugénio. Mas Eugénio era o seu nome.
Tudo isto chega para mudar a solução.
Muitas outras incongruências encontrei, mas estou convencido que o pessoal vai todo escrever sobre o tema...deixo isso para eles.
Por mim o autor deveria ter só 8 pontos.Já ia bem aviado!
saudações dos
A raposo & Lena

9 de Novembro de 2008 17:52

Anónimo disse...

Caros Confrades:
É sempre difícil (muito difícil) escrever isto, mas a solução oficial do confrade Mr. Ignotus parece-me ter bastantes erros (subjectivos e objectivos). Com as pistas que Mr. Ignotus deixou no texto não era possível chegar à solução que ele apresenta.
Para além da troca dos Papas (de que o Daniel e o Raposo já falaram), pois Eugénio é que houve 3 (houve 4 Anastácios/Anastásios na janela temporal por ele aberta), também não encontrei nenhum livro intitulado "A Inquisição" ou "Quadros da História de Portugal" assinados por Silveira da Mota! Silveira da Mota escreveu, sim, "Quadros da História Portuguesa (portugueza, na versão de época), o que é totalmente diferente!!!
No plano subjectivo, não me parece tecnicamente possível que, estando a vítima sentada, a pancada o atingisse na têmpora. O assasino estaria situado acima do nível da cabeça da vítima. Teria de ter sido um golpe desferido de cima para baixo; logo, apanhando (total ou parcialmente) o "alto da cabeça". Na têmpora, com a arma ao nível da têmpora, só tendo sido atingido do exterior, pela janela aberta (solução que eu defendi, com os dados do texto).
E como é possível saber que o Belmiro saiu mais cedo do emprego, se não nos é dito qual o período horário em que os álibis não foram confirmados? É que o solucionista tem de saber tanto como o produtor (o seu trabalho é descobri-lo). Se o produtor escamoteia um pormenor (o horário não coberto pelo álibi de ambos), não pode afirmá-lo no texto!
Mr. Ignotus virá aqui, certamente, expor as suas razões e (eventualmente) desmontar esta minha argumentação.
Se eu estiver certo, Mr. Ignotus só tem um caminho - usando uma linguagem futebolística, levantar a cabeça e seguir em frente! Ninguém aprende a andar de bicicleta, sem dar umas quedas. Se esta foi uma queda, Mr. Ignotus vai apresentar-nos, para o ano, um problema mais filtrado e perfeitinho!
Desistir, nunca! Precisamos de bons produtores. Mr. Ignotus escreve muito bem e vai fazer melhor (já mostrou que é capaz).
Um abraço amigo do
Zé-Viseu

Anónimo disse...

Caro Luís Pessoa:
O Prova n.º 1 não era propriamente difícil. O que teve foi um enunciado com falhas e uma solução com graves defeitos.
O confrade Daniel Falcão já pôs a questão do erro relativo aos nomes dos papas, em que o autor considerou três Anastácios ou Anastásios para o período de 393 a 1154, quando nesse período houve quatro com tal nome, enquanto Eugénios apenas houve três. Ora o E de Eugénio remetia necessariamente para Belmiro.
Mas o pior está na conclusão (do autor do problema) de que na hora da agressão só o Basílio podia estar junto da vítima. Sabemos que a agressão se deu cerca das onze horas, que tanto Basílio como Belmiro fizeram falsas declarações e que ambos não tinham justificação para o que haviam feito durante meia hora do período definido pelo médico legista. Com base nisto o autor diz -nos que “Basílio só chegou ao café meia hora depois". Ora, dando de barato que a ida ao café foi uma verdade no meio de mentiras, pergunta-se: Basílio chegou ao café meia hora depois do quê ou de quem? O autor diz-nos também que "Belmiro saiu meia hora mais cedo do emprego". Mas de onde é que foi possível deduzir a hora a que Belmiro saiu do emprego? E de que maneira é que nos foi dado saber a hora normal de saída do emprego? E depois disto, mesmo admitindo que Basílio chegou ao café meia hora depois de qualquer coisa e que Belmiro saiu meia hora mais cedo do emprego, como é se pode concluir “Logo, na hora da agressão só Basílio podia estar junto da vítima”?
Creio que o autor, não querendo estar a brincar com os confrades que responderam ao problema, foi bastante descuidado, porque teve em mente coisas e pistas que não verificou se estavam no enunciado e sem ambiguidades.
Era bom que Mr. Ignotus esclarecesse esta matéria e de caminho nos dissesse quais foram as edições de “Quadros da História de Portugal” e de “A Inquisição” de I. F. Silveira da Mota que considerou.
Há muito mais coisas a dizer, mas penso que as duas anteriores já chegam.
Nove

Anónimo disse...

Ainda sobre os papas, no referido intervalo de tempo, houve três papas Adriano:
Adriano I (772-795)
Adriano II(867-872)
Adriano III(884-885)

houve um papa Adriano IV mas só em 1154 (o que vem depois do Anastásio IV)

A pancada na cabeça deixou a vítima um pouco desorientada...

Mister H

Anónimo disse...

Aqui está um bom exemplo em que o autor é ultrapassado pela sua própria prova.
O nome do papa. Ao realizar a solução, muni-me da Enciclopédia e fiz uma grelha com o nome de todos os papas. No final entre os anos assinalados, só um nome tinha sido escolhido por 3 vezes. Esse nome era Eugénio.
Essa letra (E) vai automáticamente incriminar o sobrinho Belmiro que era o unico a ter a vogal no nome.
Há várias outras situações que também não consigo encontrar relação, nem depois de ver a solução, mas a do papa foi o meu ponto de partida.
Agora pergunto.
Deve o LP pontuar pela solução do Autor?
A minha resposta seria Não, pois este de forma intencional comete um(?) erro, que compromete a solução.
Deve o autor ter 10 pontos na sua prova?
Deixo esta resposta ao critério dos demais.
Arnes

Agora pergunto?

luis pessoa disse...

Tudo isto leva-nos a uma questão principal, antes de todas as outras:
O problema do confrade Mr. Ignotus devia ter visto a luz do sol?
Não deveria o orientador ter detectado todos estes erros e impedido a sua publicação antes de todos corrigidos devidamente??

Pois é, parece-nos que a questão principal é essa e não se há um ponto perdido aqui e ali.

Todos os anos há situações destas e sempre a pontuação das provas foi feita com base nos critérios do orientador e não dos critérios do autor. Também por isso as dúvidas da ARNES num comentário anterior a propósito do excessivo rigor posto na classificação da prova do próprio porque se o rigor fosse igual em todas as provas muitas eram as que não tinham totalistas.
Obviamente que NUNCA um ponto foi subtraído a alguém por erros imputados ao autor e - por inerência - ao orientador que os deixou passar.
Aqui não vai ser diferente.

Mas a questão principal mantém-se e precisa de uma resposta: Terá o orientador que arranjar ainda tempo e disposição para confirmar pessoalmente todas as falsidades de cada um dos problemas?
E quado isso não for possível deve arriscar, fazendo a justiça possível quando classificar ou, pura e simplesmente rejeita o problema?
LP

Anónimo disse...

Por mim, prefiro que arrisque. Como não há produtores em quantidade e qualidade, é preferível que arrisque e depois não classifique os erros que não se confirmarem, apesar da trabalheira que temos, para nada.
Continue, companheiro Mr. Ignotus, é a fazer asneiras que aprendemos e o seu texto está muito bem escrito.
E continue, Luís Pessoa, apesar destas chatices. Imagino o que passa para fazer a secção e mais agora para fazer este blog, mas só com ele podemos discutir todas estas coisas que nos passavam ao lado e ao lado da secção.
Obrigado

Deco

Anónimo disse...

Dr GISMONDO diz:
Já ontem enviei via email, ao LP, a minha chamada de atenção para as falhas do problema em relação à solução apresentada, pois não consegui enviá-la por aqui (?!).
Realmente concordo com os confrades e acho que, como escrevi ao LP, os problemas apresentados deveriam ser previamente avaliados por um grupo de dois ou três "veteranos" que não concorrem, a fim de ser estandardizada uma resposta paralela ou igual (se correcta) à do autor. Não sei se será possível, mas creio haver óptimos confrades, não concorrentes actualmente, que poderão participar nessa "comissão de análise". Como não sou produtor, do que me penitencio, quase nem me deveria pronunciar, mas acho que uma ideia mesmo "tola", poderá ser aceitável /se viável).
Um abraço a todos.

Anónimo disse...

Não quero deixar passar em claro o apelo do Luís Pessoa para enviarmos sugestões para a Secção!
Se me dão licença, prefiro enviar, também, reflexões...
Como deveria ser organizada a vertente competitiva do Público Policiário?
Gostaria de traçar quatro cenários:
- Fazer, apenas, divulgação do policiário na página do jornal e guardar a vertente competitiva para este blogue.
- Fazer torneios de captação , género Curtas e com problemas simples; o campeonato passaria para este blogue.
- Manter tudo como está.
- Fazer um campeonato , no Público, apenas para os concorrentes colocados abaixo do lugar X ou Y do Ranking anterior, deixando os outros para um campeonato no blogue.
Eis a minha opinião pessoal sobre os cenários que tracei e não são novidade para ninguém:
Fazer apenas divulgação, poderia captar a atenção de mais leitores do jornal, mas talvez levasse menos gente a comprar o jornal. Além disso, nem todos os concorrentes mais antigos e fiéis da secção estão familiarizados com os computadores ou têm internet.
Este último óbice também é válido para o segundo cenário e só o LP nos poderá dizer se as anteriores tentativas (curtas) captaram mesmo NOVOS aderentes que se fidelizaram na secção. Além disso, acho que 50 palavras não chegam para uma solução estruturada!
Manter tudo como está é a solução mais simples, mas não a minha preferida.
- Pior a quarta, pois criaria uma primeira e uma segunda divisões, numa família que precisa de estar cada vez mais unida!
A sugestão que eu deixo:
Fazer o campeonato e a Taça no Público (com reproduções aqui - e no site do Daniel Falcão, o nosso primeiro apoio na Net e que continua a desempenhar um papel que deveremos, todos, sempre, louvar - para permitir o diálogo).
Mas dar-lhe uma volta, de molde a interessar novos adeptos e orientar quem se inicia:
No mês de Julho, o LP enviaria 4 (ou 5, conforme as semanas de Agosto) problemas simples a outros tantos solucionistas, convidando-os a apresentarem uma solução a um problema. Essa solução deveria dar a ideia de como se deve pegar num problema, o que procurar, como pesquisar e como apresentar o produto final.
Em Agosto, decorreria essa "campanha de dinamização".
A seguir, começaria o campeonato, com dois problemas muito simples, para atrair e tentar fidelizar concorrentes. Depois, um terceiro e um quarto médios e os últimos 4 difíceis.
Assim, cada um poderia ver até onde poderia ir e melhorar, no ano seguinte.
Claro que seriam publicadas, neste blogue, um ou duas soluções das Melhores a cada problema, para cada um de nós comparar com a Sua!
Eu, pessoalmente, tanto me diverte fazer uma solução a um problema muito fácil como a um muito difícil (este, claro, dá muito mais luta). Porque o que eu gosto mesmo é descobrir enigmas e concorrer!
Com um problema muito difícil a começar, corre-se o risco de não atrair ninguém e afastar alguns...
Aqui fica o meu contributo, para uma discussão que eu considero essencial.
É importante analisar os problemas do presente. É fundamental lançar pontes para o futuro!
Critiquem, corrijam, complementem. Mas opinem, por favor!
Um abraço
Zé-Viseu

10 de Novembro de 2008 20:20

Anónimo disse...

Boa noite caro LP,

Não consigo comentar no Blog, por isso envio-lhe o meu comentário por aqui: (pelo e-mail)

!Elaborar um desafio policiário é verdadeiramente um "desafio". Não quero pois ser injusto com o seu autor.
No entanto, quando alguém assume essa "missão" deverá fazer um grande esforço por ser muito rigoroso.
Tenho pois de concordar com os comentários dos restantes confrades, pois também me deparei com as mesmas dificuldades, fruto de incorrecções gravíssimas do desafio. Quero sobretudo salientar a contagem dos Papas, o induzir no erro com o Papa Eugénio, bem referido por Arnês, a impossibilidade de encontrar o livro de Silveira da Mota e mesmo o facto de eu também ter considerado que o crime ter sido cometido por acção de fora da janela, o que tudo indicia.
Admitindo pois que haverá uma hecatombe nos resultados, essa dever-se-á em parte considerável a esses erros no desafio, de que o autor não deve ser isentado.
Quanto ao orientador, admito que seja uma tarefa titânica e ingrata, mas seria uma situação ideal que pudesse confirmar os erros ou a ausência deles. Se os detectasse deveria sugerir a sua correcção antes da publicação.
No entanto, cabe sempre ao autor a responsabilidade principal, pois não pode sujeitar o orientador a tal papel".

Saudações policiárias do
Detective Lupa de Pedra

Anónimo disse...

Também era interessante saber que livro consultou?

Inspector Duo (Novato)

Anónimo disse...

Olhando para os comentários,

ainda a propósito da janela, o texto começa por mencionar o dia que estava, logo não existiria lama, pelo que os vestígios de entrada pela janela seriam os mesmos da entrada pela porta.

quanto à pancada, já que a vítima ainda escreveu tanto depois da pancada, não vejo porque é que haveríamos de considerar que a pancada foi feita em qualquer posição relacionada com a posição em que foi encontrada.

Karl Marques

Anónimo disse...

Sobre a 1.ª Prova do Campeonato:

Bem me parecia que era impossível chegar a uma solução minimamente credível. A trapalhada relativa ao nome dos papas inviabilizava qualquer certeza, já que o facto de, isso sim, ter havido 3 "Eugénios" no período indicado, poderia indiciar a identidade de Belmiro em lugar de Basílio. Com efeito, o facto de se afastar logo à partida o nome de Anastásio para os papas ( 4 no mesmo período com este nome) fazia faltar a letra A para perfazer a palavra Basílio, tanto quanto a letra R para perfazer a de Belmiro. Sim, porque quanto a Silveira da Mota, tanto serviria para indiciar a letra S (de Basílio) como a letra M (de Belmiro)- repare-se que nas fontes bibliográficas a palavra Mota aparece por vezes antes da palavra S (Mota, Silveira da).
Enfim, apesar de tudo apenas um dos aspectos a somar às restantes imprecisões do texto já referidas em pormenor nos comentários dos vários confrades.
Devo dizer que, pela primeira vez, me senti tão "às aranhas" que me vi impossibilitado de chegar a uma solução minimamente verosimil que valesse a pena ser enviada.
E por aqui fica, talvez,para minha pena e desilusão, a minha (não) participação nesta temporada detectivesca do Público!

Um abraço e parabéns pelo blog
INSPECTOR GIGAS

Anónimo disse...

Olá

Confesso que não percebo a insistência de alguns confrades no Eugénio: é que se Anastácio não servia, Adriano verifica (como já referido por Mister H).

Não era por aqui que a solução falhava.

Não percebo porque ignoram o Adriano, agarrando com toda a força o Eugénio.

É que com duas Isabéis, só mesmo o Basílio tem dois "i".

Karl Marques

Anónimo disse...

Adriano IV foi eleito em 1154, ainda dentro da data limite, o que coloca 4 Adrianos e não 3.
Na minha opinião (claro).
Paulo

Anónimo disse...

o comentário anterior nesta posta era meu

Karl Marques

Anónimo disse...

Provavelmente o comentário onde me esqueci de assinar perdeu-se…

O que eu lá tinha escrito, era mais ou menos isto.

1154 é o valor limite, pelo que tanto pode contar como pode não contar.

Geralmente, quando não é explícito, é para não contar. Por exemplo: tenho uma aula 14h/15h significa que às 15 h, ou seja, quando o relógio estiver a mostrar 15, já não conta. Trânsito cortado nós 11/12 da autoestrada, significa que a partir do 12 já se circula, ou seja, o valor limite já não conta. Mas reconheço que existem excepções: por exemplo nas datas das Grandes Guerras.

Neste caso, a coincidência parece remeter claramente para não contar: até 1154 existiram 3 Adrianos, em 1154 passaram a existir quatro, “até” 1154 só existiram 3, entre 393 e 1154 claramente só existiram 3.

O Anastácio também me surpreendeu quando vi publicado, mas apenas porque Adriano era o Papa que batia certo.

Mas, esquecendo o Adriano, o que fazer com as Isabéis? Uma passa a I e a outra a R?

Confesso que perante os factos disponíveis e as opções disponíveis, Adriano me parece a opção mais lógica, sobretudo porque a opção Eugénio deixa o tal problema (para mim irresolúvel) das Isabéis.

Caro LP: caso o meu outro comentário apareça este deve ser ignorado

Karl Marques

Anónimo disse...

Olá.
A propósito dos papas,Eugénio também serve.Basílio já se escrfeveu Basilieus e por isso foi o que mencionei na minha soluça
ão.O resto...é ambíguo e depende do ponto de vista do leitor.
Medvet