NOVA ÉPOCA

Chegou o momento de pensarmos a nova época que se aproxima.
O que aqui se apresenta não é mais do que uma proposta que colocamos a todos os nossos confrades e de quem gostariamos de obter sinais.
O nosso espaço no PÚBLICO é importante demais para ser desprezado. Pedimos aos nossos confrades e Amigos que nos ajudem na definição das competições, não apenas na visão de quem responde e segue a secção, mas também na de quem a lê e aguarda oportunidade para se iniciar.
TODAS as críticas, sugestões, caminhos a seguir são bem vindas!
Queremos uma discussão séria para encontrarmos o rumo que o Policiário precisa!
A secção podia ser, mas não é, um espaço unipessoal. Tem uma assinatura mas pretende ser um local onde todas as ideias possam ser acolhidas, discutidas e aplicadas, quando for caso disso.
O Policiário somos nós todos!

A PRÓXIMA ÉPOCA


Como já referimos, esta época que agora dá os últimos sinais, decorreu com uma normalidade que, sinceramente, não esperávamos. Depois das turbulências por que passámos em 2007/2008, com problemas informáticos que nos obrigaram a imenso trabalho suplementar para levar a bom porto toda uma época, a adequação dos meios de que agora dispomos às exigências de segurança, fizeram com que tudo tenha decorrido calmamente na época que agora termina.
Assim sendo, apesar de haver ainda um ou outro caso de incumprimento de prazos, com alargamentos de uma ou duas semanas, a que pretendemos pôr cobro, a realidade é que publicámos o derradeiro desafio na semana passada, o que faz prever que no final deste mês de Junho teremos os resultados finais, excepção feita ao torneio de produção que levará um pouco mais de tempo devido à existência de um processo de votação.


DURAÇÃO DAS COMPETIÇÕES

A primeira questão a colocar é se ainda valerá a pena que as competições decorram de Outubro a Junho e não no ano civil, como sempre era nossa prática.
O motivo para essa alteração foi a necessidade de afectar uma série de semanas à publicação das imensas listagens classificativas, que hipotecavam vários meses de secção. Como na época tradicionalmente destinada a férias, Julho, Agosto, Setembro, não havia condições para publicação de desafios competitivos, face às ausências, optámos por transferir para esses meses a publicação das listagens.
Esse facto, se fez com que aliviássemos a restante época, provocou, em contrapartida, que a secção se tornasse desinteressante, precisamente no período em que a maioria das pessoas – leitores não policiaristas – estariam mais abertos ao lazer e à tentativa de decifração de pequenos casos policiários. Ora, uma secção que tem como motivo principal da sua existência o passatempo lúdico mas inteligente, não poderá, cremos, desprezar essa vertente.
Agora, terminado esse autêntico flagelo das listagens, interrogamo-nos se não será mais produtivo iniciar a época em Janeiro e terminá-la em Dezembro, privilegiando uma competição mais repartida e acompanhando o ano civil, regulando melhor os troféus de Policiarista do Ano ou de Campeão Nacional que seriam efectivamente de um ano e não de uma época.


NÚMERO DE PROVAS

Sempre entendemos que é muito pouco uma secção deste tipo publicar apenas oito desafios em toda uma época.
Contando que existem 52 semanas num ano, significa que apenas 15% é usado naquilo que foi a génese da nossa secção.
Recordemos que em 1 de Julho de 1992 o Policiário começou com a publicação diária, num suplemento “Férias” de um pequeno desafio de resposta múltipla. Quando passámos à periodicidade semanal, passámos a organizar torneios e esse aspecto mais lúdico e descontraído foi-se diluindo.
Temos a consciência de que não poderemos regressar a essa época, nem cremos que fosse positivo fazê-lo. Queremos é adequar o actual espaço de que dispomos, de forma a aumentarmos significativamente o número de propostas para decifração.
Pensamos que o número ideal de provas será de 10 em vez das actuais 8 e que cada uma deverá ser composta por dois desafios, um deles com as características dos actualmente publicados e outro de resposta múltipla, ou seja, um problema que termina com 4 hipóteses de solução em que o decifrador apenas tem que escolher a que lhe parecer correcta.


ORGÂNICA DE FUNCIONAMENTO

Em Janeiro começavam as competições, Campeonato Nacional, Taça de Portugal e troféus de Policiarista do Ano e Ranking.

Cada prova seria constituída por dois desafios, um dos habituais e classificado como até agora e outro dos “rápidos”, classificado apenas com 2 pontos para quem escolher a alínea certa e 1 para quem escolher outra.
Estes pontos não somarão para encontrar o Campeão Nacional. Este será encontrado como agora, pelo somatório dos pontos obtidos nos desafios tradicionais e desempatado, como actualmente, pelas melhores e mais originais, etc.
No entanto, na Taça de Portugal e nos troféus, esses pontos já valerão.
Na Taça, em todos os casos em que haja empate, o primeiro desempate é feito pela resposta ao desafio “rápido”, passando quem tiver melhor pontuação neste desafio. Só depois entrarão os restantes critérios.
Para os troféus, somarão em duplicado, como os outros, pelo que, cada prova dupla (problema tradicional e problema rápido) poderá representar 24 pontos, em vez dos actuais 20.
Com esta orgânica, a competição iria decorrendo com normalidade ao longo do ano, não necessitando de interromper na época de verão, mas apenas alargando prazos para que ninguém ficasse impedido de participar.
Por volta dos finais de Outubro os desafios estarão todos publicados e até ao final do ano tudo ficará resolvido, com os campeões encontrados.

TAÇA DE PORTUGAL

Esta competição será uma das beneficiárias das alterações, uma vez que o número de confrades que passarão a primeira eliminatória será muito mais elevado que actualmente. Serão 512 os confrades que serão apurados para a 2.ª eliminatória, permitindo, assim, que não fiquem de fora propostas de solução que actualmente, por força de uma selecção mais apertada, são excluídas.


PRODUTORES E PRODUÇÕES

Esta alteração, pensamos, poderá incentivar mais “detectives” a produzirem desafios, sobretudo “rápidos”, portanto “a priori”, menos exigentes.
Por outro lado, abrem-se mais oportunidades para novos produtores, pois serão 20 os desafios e, potencialmente, 20 os produtores publicados.