domingo, 27 de dezembro de 2009

PONTO DE ORDEM!

SECÇÃO DO MILÉNIO

Meus caros, parece que estamos todos metidos num imenso buraco, de onde não sabemos ou conseguimos sair, mas não é assim!

Vejamos: Temos mais de 2000 pessoas que se dão ao "trabalho" e não é pouco, como sabemos, de comparecer aos torneios, mesmo que esporadicamente e que acompanham o Policiário; temos um grupo muito mais restrito, que valoriza e segue o Policiário também pela sua vertente de convívio pessoal; temos, ainda, uma imensidão de antigos policiaristas que nos continuam a ler e de quem vamos tendo notícias, de vez em quando.

Então, queixamo-nos de quê?
Em que época do Policiário foi possível reunir tão bons meios para estarmos unidos em torno daquilo que gostamos: O Policiário!

Claro que todos queriamos mais e mais! Gostariamos de ter 500 ou 600 pessoas reunidas a uma mesa em confraternização franca e alegre; gostariamos de ter o rosto e a palavra de todos e não apenas um pseudónimo, mas são assim os tempos actuais! Hoje, namora-se, trocam-se intimidades, vive-se em frente de um computador! É mau? É bom? Só o futuro poderá responder.

Esta nova Era, também nas relações interpessoais, é a realidade! Nós, ainda a vamos tentando contrariar, mas somos nós que estamos a ser ultrapassados, não eles a serem alcançados!

Meus caros, esta discussão (pela positiva, claro) é uma discussão sobre a fartura e não sobre a míngua! Não estamos a discutir como salvar uma secção por não ter "clientes", mas a discutir como trazer uma parte desses "clientes" para uma realidade que eles não procuram nem procuraram nunca.

A secção Policiário é para medirmos "forças" perante problemas policiários. Esse desafio foi aceite por milhares de pessoas, uma parte escreve e responde, outra parte (não tão pequena assim), limita-se a responder para si e depois comparar. Alguns, bastantes, depois escrevem-nos e contar como foi. Depois passam a concorrer ou simplesmente voltam à "clandestinidade".

PORTANTO, a nossa missão está cumprida, perante aquilo que nos propusemos: criar um espaço para as pessoas lerem desafios policiários e tentarem dar-lhes resposta.

A questão, agora, é perante as dificuldades que poderão surgir e de que já falámos, de a secção poder ter sobressaltos.
Aí é que as questões são mais melindrosas e uma série de acções "falhadas", ou seja, que não registem dimensão suficiente para quem pretende mostrar a sua força, podem deitar tudo a perder.

Temos uma boa dimensão pelos participantes que temos, mas poderemos ter uma dimensão minúscula se organizarmos um evento que não registe participação. E nessa altura, quem está de faca e garfo à espera do banquete da degola dos inocentes, poderá dar o salto definitivo.

Quer-se dizer: A nossa missão é fazer os torneios, ter participantes, mostrar que se pode reunir nas páginas de um jornal dois milhares de pessoas para exercitarem a inteligência, em troco de muito pouco. Isso, perdoem-nos a imodéstia, conseguimos fazer de modo a calar completamente as vozes obtusas que se vão levantando, aqui e ali.

Fazer eventos e dar-lhes um cunho de demonstração de uma força que se não tem...

3 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro
Você pediu ideias, ideias e mais ideias.
O Inspector Aranha deu não uma mas sim uma série de ideias.
Se você acha que é um perigo para a secção tentar-se um qualquer dos eventos perconizados pelo Aranha, e estes falharem só há uma solução. è ir para coisas mais modestas em que no final não sejam contadas as armas.
Eu gostei das ideias do Domingos, achei que levá-las a cabo com pleno êxito seria ouro sobre azul. Contudo achei essas mesmas ideias demasiado ambiciosas e condenadas ao fracasso. Sobre isso não me pronunciei por razões que não vale a pena referir agora.
Por outro lado eu, em jeito de motor de arranque, dei uma ideia, ou antes repeti uma ideia, que seria a publicação de uma série de opiniões de personalidades, com algum peso social ou mediático, sobre o policiário em geral e a secção do Público em Particular.
O Inspector Aranha já sitou alguns nomes e eu posso sitar outros;.
Por ex. O Rui Mendes, O Luis Filipe Costa, o Carlos Costa, Henrique Nicolau, Dinis Machado, Dr Joel Lima, e outros que possivelmente você até pode conhecer. No caso de não conhecer procure alguns padrinhos que façam a apreserntação. Se o número de depoimentos o justificar tente mais espaço numa ou duas secões consecutivas. Junto com cada um dos depoimentos publique de forma resumida os respectivos currinculos.
Entretanto poderá promover um concurso de contos "Tema Livre" com um praso para que os respectivos prémios sejam entregues num convívio a realizar no dia da secção 1000.
Outras realizações poderiam ser concursos de palavras cruzadas e charadas devendo para isso você encontrar colaboradores.
Há anos foi levada a efeito na Maia uma exposição sobre Simenom.
Porque não tentar tazer para o Sul essa exposição ou então preparar um sobre outros nomes da literatura policial.
Porque não uma exposição sobre Roussado Pinto.
Não sei qual a capacidade do restaurante do Museu do Teatro mas não seria mal pensado, que aí, no Domingo em que saisse o Número 1000se levasse a efeito um convívio para a inauguração dessa exposição e para entrega de todos os prémios referentes ao milénio.
E porque não uma exposição em que figurassem todas as 1000 secções bem como uma outra de livros policiais dfando algum destaque aos autores portugueses.
Este comentário já vai longo pelo que vou parar por aqui.
Um abraço do

Rip Kirby

luis pessoa disse...

Meu caro Rip:
A questão não é ser mais ou menos modesta a comemoração. A questão é fazer à medida do que formos capazes de fazer bem. Para consumo interno, podemos e devemos fazer o que melhor nos dê na "gana" porque comemorar é isso mesmo.
Se é para acrescentar alguma coisa externamente, entenda-se, demonstrar que o Policiário é imprescindível e jamais lhes (a eles) deverá passar pela cabeça "tirar o tapete", não podemos agitar com convívios de 20 pessoas e almoços de 10.
As ideias, TODAS, devem ser por nós analisadas, estudadas, para chegarmos à conclusão de que devemos publicar e convidar para eventos que, desde logo à partida, podemos assegurar que vamos ter lá um número importante de pessoas!
Isto, independentemente de fazermos - para nós - todos os eventos possíveis e imaginários. Pensem só no que seria um evento importante, "com holofotes" e depois estarmos lá 20 pessoas!Imaginem um grande almoço e depois estarem lá os 30 ou 40 do costume!

É nesse sentido que há que pôr água na fervura

Anónimo disse...

Meu caro
Acho que temos que que abandonar sonhos e fantasias.
Os convívios mesmo nos seus tempos áureos jamais chegou a 100 convivas e isso aconteceu apenas nos convívios de Almada onde para além de policiaristas se juntavam também charadistas,cruzadistas e até poetas.
Aconteceu que esse número foi ultrapassado uma ou duas vezes e não mais.
Mesmo em convívios em que a organização pagava o almoço os convivas sempre foram em número reduzido e naquele tempo os tempos eram outros. Também haviam os convívios do Sobral de Monte Agraço, com muitos convivas, onde o Lima Rodrigues convidava um monte de gente para comerem à borla.
Actualmente nos convivios estão sempre os mesmos e isso não é de agora. Em 2004 estive no convívio de Coimbra que foi o último em que estive e aí chamei a atenção do Zé dos Anzóis para o facto de em todos os convívios as caras são sempre as mesmas.
Inclusivamente aqui no Blogue se excluirmos dois ou três nomes quase ninguém diz nada de útil.
Isto significa que nem mesmo na Internet os policiaristas apreciam os convívios.
Um abraço do

Rip Kirby