domingo, 25 de abril de 2010

HOJE É 25 DE ABRIL!

A data já pouco pode dizer para as novas gerações, mas tem um significado para nós, os mais velhotes!

Nesta data, há 36 anos, recuperamos alguns dos direitos mais elementares, como o direito à livre expressão, uma coisa hoje difícil de explicar a quem não passou por isso.
Mas foi, também, o início de uma caminhada que acabou por não conduzir ao paraíso onde todos esperávamos chegar.

Hoje é 25 de Abril e é domingo, por isso há Policiário no PÚBLICO e, lá mais para o fim do dia, também AQUI.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não posso deixar passar este post do LP.
Estamos num blog policiário, onde pode haver (haverá, certamente) opiniões diferentes no plano ideológico/político. Respeito, integralmente, as dos outros.
Eu continuo (cada vez mais) fiel às minhas!
Quem me conhece ... conhece-as...
Um abraço a cheirar a uma flor, da minha cor preferido (quem me conhece ... sabe). É tão bom, tão bom, tão bom, poder escrever aqui

Anónimo disse...

Gangrena Lusíada

Não reconheça a minha imagem no espelho
Tape os olhos, não queira ver as sombras.
Do País, fastio onde tudo é ladrío,
O poeta é cão, fiel e vadio.

Caguei nos seus costumes e,
Você não se reconhece na imagem.
De nome, não! Somos só pasto.
Correndo, sempre monte abaixo, correndo com pedras no sapato.

Não queira saber da erva daninha,
Tape-a com flores, feche os olhos excelência.
Do País, fastio onde tudo é ladrio
O poeta é cão, fiel e vadio.

Dedicado a Portugal, que tanto quero.
Um mordomo ao vosso dispor.

Anónimo disse...

Secundando o Zé, direi, escrever, reunir, falar, manifestar opiniões, ser pessoa... Porque estamos num blogue policiário, recordo aqui que quando, creio que em 1962, aqui em Santarém fundámos a Tertúlia Policial Ribatejana, reunindo semanalmente em casa do Lima Rodrigues, durante uns tempos andámos a ser vigiados pela PIDE, que aqui tinha um delegação. Por isso e por muito, muito mais, direi, 36 anos depois -- embora muita coisa não esteja realmente
bem,-- VIVA O 25 DE ABRIL ! Domingos Cabral / "Inspector Aranha"

Inspector Gigas disse...

E, caro Amigo, se não fosse aquela radiosa manhã de Abril de 1974, talvez essas opiniões diferentes de que fala o Zé não se pudessem exprimir livremente como agora! Embora tendo então apenas 22 anos, creio que esse foi o dia mais feliz da minha vida!
Um grande abraço ao Luís Pessoa e a todos os policiaristas que regularmente contribuem para este espaço de encontro. Também nas pequenas cumplicidades se constrói a palavra Liberdade...
Inspector Gigas