domingo, 30 de maio de 2010

POLICIÁRIO 984

CONVÍVIO E FESTA DE “DETECTIVES”

Decorre hoje o VI Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL), uma boa oportunidade para todos os nossos “detectives” poderem experimentar o ambiente que se respira no mundo do Policiário.
Vamos ainda dar os parabéns a dois confrades de eleição que viram a luz do dia no mês de Maio e dar notícias da saga do nosso confrade Jartur e da Tertúlia Policiária do Norte, que definiram com o Museu Nacional da Imprensa as parcerias necessárias para instalação do Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa.

AINDA A TEMPO DE PARTICIPAR NO CONVÍVIO

Eis-nos chegados à data do grande evento que a TPL organiza todos os anos, desta feita na sua VI edição.
Na Quinta do Rio, entre Azeitão e Sesimbra, perto da povoação de Alto das Vinhas, está montado o quartel-general da tertúlia, pronto para receber todos os confrades que desejem um dia de saudável convívio, com o Policiário em pano de fundo.
Contando este ano com o patrocínio de “O Forno da Cidade” de Odivelas, terá um programa recheado e sujeito à imaginação dos confrades:
11h00 – Início da concentração na Estalagem Quinta do Rio;
11h30 – Passeio pela quinta ou mergulho na piscina, facultativos;
12h00 – Enigma e Perguntas a Prémio;
12h30 – Prova de vinhos (Um espumante, um branco e dois tintos);
13h15 – Almoço;
15h00 – Homenagens da TPL.
Mesmo que só agora tenha tomado conhecimento do convívio, se anda por perto, ainda está a tempo de tomar o pulso ao ambiente saudável que se respira na tribo policiária, nem que seja por breves momentos.
Para chegar à Quinta do Rio, anotem as voltas a dar:
O acesso é pela EN 379, que liga Vila Nogueira de Azeitão a Santana/Sesimbra. Assim, vindo de Lisboa pela EN 10, mal se acaba de passar Brejos de Azeitão (antes de Vila Nogueira de Azeitão), corta-se à direita, para a EN 379, no sentido de Sesimbra. A entrada da Quinta do Rio aparece cerca de 5,5 km depois, à esquerda, numa subida e no início de uma curva para a direita. Vindo do lado de Santana, a entrada da Quinta surge à direita, cerca de 5,0 km depois de se deixar Santana, numa descida, a seguir ao Alto das Vinhas.
Os organizadores estão prontos para ajudar os eventuais “perdidos”, para o que podem ser contactados pelos seguintes telemóveis: A. Raposo & Lena (966 173 648), Búfalos Associados (965 894 986) ou Nove (966 102 977).


FIGURAS DE MAIO
São de Leiria…

O distrito de Leiria foi pródigo para o Policiário, no mês de Maio, registando o nascimento de dois dos “detectives” mais carismáticos, se bem que com uns anitos de diferença. Referimo-nos aos confrades Nove e Zé, a quem endereçamos os (atrasados) votos de parabéns!
O confrade Nove, nasceu em Leiria no dia 24 de Maio de 1936 e, como referiu por variadas vezes, descobriu tarde o Policiário, tendo adoptado este pseudónimo por, no seu entender, retratar essa situação, ou seja, NO de novo “detective” e VE de velho em idade (o que não é verdade, de resto!).
Protagonizou enormes lutas policiárias e conquistou muitos e variados títulos. Destaque para o de Campeão Nacional em 2003/2004, numa época de ouro em que foi também Policiarista do Ano, finalista da Taça de Portugal, apenas perdendo para o confrade Zé, numa final emocionante, (repetindo o desfecho do ano anterior em que perdeu a final para o confrade Daniel Falcão), concluindo ainda a época como número 1 do ranking!
Autor de bons problemas policiais, numa altura em que estes não abundam, viu a sua qualidade reconhecida com a obtenção do título de vice-campeão nacional na época 2005/2006, para além de outros excelentes resultados.
Elemento importante da extinta Tertúlia Policiária da Linha de Sintra, é hoje um dos responsáveis pela Tertúlia Policiária da Liberdade, promovendo o convívio saudável, na linha da tradição criada e desenvolvida pelo saudoso Sete de Espadas.
Afastado voluntariamente da competição desde a época passada, aguardamos o seu regresso com redobrada expectativa, para podermos assistir às suas sempre excelentes participações.

… e Marinha Grande.

O confrade Zé, muito conhecido como de Viseu, não é, afinal, natural da cidade de Viriato! Adoptou-a como sua e, podemos dizer também, foi por ela adoptado!
Nasceu na Marinha Grande no dia 9 de Maio de 1942, mas cedo “caiu” na cidade de Viseu para iniciar a sua carreira académica, como professor de português e francês e por lá foi ficando, até hoje!
No Policiário, desde os tempos gloriosos do Sete de Espadas no Mundo de Aventuras, o confrade Zé coleccionou títulos atrás de títulos, mas o que mais lhe agrada exibir é o de “Campeão da Amizade”, que muitas vezes lhe foi atribuído por quem com ele teve oportunidade de conviver, em todos os momentos policiários, desde a década de 70 do século passado.
Na nossa secção, foram muitos os pontos altos, desde os primórdios em que foi o primeiro provedor da secção, até ao título de campeão nacional na época 2005/2006, ou as conquistas da Taça de Portugal nas épocas de 2003/2004 e 2008/2009, ou os títulos de Policiarista do Ano e n.º 1 do ranking, nesta mesma época.
Possuidor de uma enorme capacidade de análise e de síntese, cada proposta de solução aos desafios é um autêntico tratado de bem solucionar os enigmas, o que o torna um competidor temível, a par de uma excelente capacidade de contagiar positivamente todos os que estejam á sua volta, onde não há lugar para más disposições.


ARQUIVO HISTÓRICO A CAMINHO DO MUSEU NACIONAL DA IMPRENSA?

Continua a saga do confrade Jartur, membro da Tertúlia Policiária do Norte, para encontrar a parceria correcta para instalação das memórias do nosso passatempo.
Após algumas tentativas, nem sempre bem sucedidas, o confrade Jartur encetou diligências junto do director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos e do seu coordenador José Miguel Neves, a quem expôs todas as vertentes que o Policiário encerra e as necessidades e potencialidades que um arquivo desta natureza apresenta.
Sendo certo que o confrade Jartur conseguiu reunir um espólio único de uma actividade de muitas décadas, a que se juntaram as diversas edições que a Associação Policiária Portuguesa (APP) promoveu durante a sua actividade, a abertura dada pelas entidades contactadas tornou-se num prenúncio da possibilidade bem concreta de haver “fumo branco” muito em breve, logo que o Museu conclua as obras de ampliação a que se encontra sujeito, o que se prevê para o primeiro trimestre de 2011.
São, pois, boas as notícias que nos chegam da Tertúlia Policiária do Norte, adivinhando-se uma solução excelente para o trabalho do confrade Jartur, ainda mais quando se perfila a possibilidade de fazer “ressuscitar” a APP, como parte da estratégia de dar mais vida ao Policiário e ao Arquivo que vai funcionar no Museu Nacional da Imprensa.
Daremos mais notícias, acompanhando com expectativa todas as evoluções, quer aqui, quer do blogue Crime Público, sempre que tal se justificar.



Coluna do “C”


FALTAM 15 SEMANAS PARA A EDIÇÃO 1000

A época 2007/2008 assistiu a um novo campeão nacional, o confrade escalabitano que assinou durante algum tempo como Zé dos Anzóis, mas que era o Inspector Aranha dos “velhos” tempos (e novamente agora).
A “guarda de honra”, verdadeiramente de luxo, foi constituída pelo Zé-Viseu (também ele era antes e voltou a ser agora, apenas Zé), em segundo lugar e pelo Daniel Falcão em terceiro. Seguiram-se, Inspector Boavida, em quarto, Nove em quinto e Búfalos Associados em sexto. Empatados no sétimo lugar, ficaram os confrades A. Raposo & Lena, Avlis e Snitram e Mister H, completando o grupo de participantes que obtiveram a pontuação máxima.
Este equilíbrio, uma das imagens de marca do nosso passatempo, mais valorizou o título atribuído, numa época em que atingimos um novo máximo de participação: 1977 concorrentes!

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