Quatro anos! Quatro anos sem conversar com o Dic e sem ler a sua prosa fabulosa - clara, cheia, criativa! O Dic e o Raposo formaram uma dupla surrealista, criando as situações mais loucas, que nos arrancavam gargalhadas de puro prazer. Nós (os outros) tentávamos acompanhá-los, mas era muito difícil! Tive conversas mais sérias com o Dic, porque tínhamos versões opostas em certos aspectos. Mas conversávamos, trocávamos argumentos, ríamos .. e nunca concordávamos!!! Concordávamos, sempre, no essencial - a amizade! Era um policiarista BRILHANTE, investigador, culto (muito!), sereno, apaixonado. Ainda tenho a taça da foto em local de destaque - foi ele quem ma entregou! E as taças servem, apenas, para recordar os contextos em que foram ganhas e os amigos que nos acompanharam. Estive com ele, poucos dias antes da doença. Viemos no meu carro, com o Aranha, o Nove e o Constantino, da Maia (Convívio da TPN). Senti-o diferente, quanto os deixei em Santarém! Foi o princípio da saudade sem fim... Olá, Dic! Um abração... Zé
Quero deixar aqui e agora uma palavra de saudade ao confrade Dic Roland. Com ele criámos figuras do policiario que ainda alguns se recordam: a NELINHA foi a maior. Sei que a personagem acabou assassinada no Museu do Teatro mas o Dic não a queria matar... Ainda houve não se sabe verdadeiramente quem matou a Nelinha e penso que nunca se saberá.
Ao Dic ninguém mo vai matar. Estará sempre connosco, no nosso compartimento da "saudade". A raposo
O Dic era um amigão Que ainda guardo no coração. Era dificil de se sangar E sempre pronto para agradar. Lembro de algumas caminhadas que com ele dei desde a Av.
3 comentários:
Quatro anos!
Quatro anos sem conversar com o Dic e sem ler a sua prosa fabulosa - clara, cheia, criativa!
O Dic e o Raposo formaram uma dupla surrealista, criando as situações mais loucas, que nos arrancavam gargalhadas de puro prazer. Nós (os outros) tentávamos acompanhá-los, mas era muito difícil!
Tive conversas mais sérias com o Dic, porque tínhamos versões opostas em certos aspectos. Mas conversávamos, trocávamos argumentos, ríamos .. e nunca concordávamos!!! Concordávamos, sempre, no essencial - a amizade! Era um policiarista BRILHANTE, investigador, culto (muito!), sereno, apaixonado.
Ainda tenho a taça da foto em local de destaque - foi ele quem ma entregou! E as taças servem, apenas, para recordar os contextos em que foram ganhas e os amigos que nos acompanharam.
Estive com ele, poucos dias antes da doença. Viemos no meu carro, com o Aranha, o Nove e o Constantino, da Maia (Convívio da TPN). Senti-o diferente, quanto os deixei em Santarém! Foi o princípio da saudade sem fim...
Olá, Dic! Um abração...
Zé
Quero deixar aqui e agora uma palavra de saudade ao confrade Dic Roland.
Com ele criámos figuras do policiario que ainda alguns se recordam: a NELINHA foi a maior.
Sei que a personagem acabou assassinada no Museu do Teatro mas o Dic não a queria matar...
Ainda houve não se sabe verdadeiramente quem matou a Nelinha e penso que nunca se saberá.
Ao Dic ninguém mo vai matar. Estará sempre connosco, no nosso compartimento da "saudade".
A raposo
O Dic era um amigão
Que ainda guardo no coração.
Era dificil de se sangar
E sempre pronto para agradar.
Lembro de algumas caminhadas que com ele dei desde a Av.
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