segunda-feira, 31 de outubro de 2011

POLICIÁRIO 1058

Nesta paragem estratégica, depois das emoções da publicação dos derradeiros desafios deste ano, vamos relaxar um pouco e dar tempo aos nossos “detectives” para ultimarem as suas propostas de solução.

Com o problema de mestre Constantino a agitar os confrades mais empenhados pela conquista dos lugares cimeiros, pouca atenção vai ser prestada à secção que hoje publicamos, certamente arquivada para ser lida a partir da próxima terça-feira, quando acabarem as tensões resultantes da decifração dos mistérios daquela tribo esquecida.

Recordamos, entretanto, que o prazo limite para o envio das propostas de solução para os dois desafios que compõem a prova n.º 10, vai decorrer até ao final do dia de amanhã, podendo ser usado qualquer dos meios habituais, que aqui se recordam:

- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.

Embora correndo o risco de nos repetirmos, queremos relembrar os nossos confrades que um problema policiário é como um organismo vivo, que tem de ser compreendido e estudado, para depois lhe podermos dar o alimento necessário para a sua solução plena. Nunca uma resposta dada depois de uma leitura precipitada conduziu a bons resultados. Daí que se torne indispensável que o texto seja convenientemente lido, numa primeira fase, para entendimento da globalidade da história que está a ser apresentada. Depois, há que fazer uma nova leitura, desta feita mais pormenorizada e às parcelas, por exemplo, parágrafo a parágrafo, anotando numa folha de papel os aspectos que possam ser relevantes para a solução, incluindo as consultas a fazer, para esclarecimento das dúvidas.

Inicia-se, então, o trabalho de trazer ao problema a informação recolhida fora, na internet, em enciclopédias, em consultas pessoais, etc.

Uma vez de posse da estrutura geral dos dados fornecidos pelo próprio problema e daqueles que recolhemos nas nossas consultas, arquitectamos uma proposta de solução para o caso, com as justificações adequadas para todas as deduções.

Finalmente, há que fazer o teste, ou seja, partir da solução que encontrámos e testá-la em todos os passos, para termos a certeza que não há espaço para outras interpretações.


ATRASO NAS CLASSIFICAÇÕES

Como os nossos confrades e “detectives” já notaram – e nos fizeram chegar esse facto, registamos algum atraso na divulgação dos resultados relativos às nossas competições desta época.

Tal facto tem a ver com aspectos de ordem pessoal do orientador, que têm impedido que os prazos sejam cumpridos, como era o objectivo traçado no princípio da época.

No entanto, já se registou o “regresso ao trabalho”, pelo que, muito em breve, os resultados irão aparecer, sendo nossa meta colocar em devida ordem todas as classificações, com a brevidade possível.

Aos nossos “detectives”, pedimos um pouco mais de paciência.


COMO FOI A ÉPOCA DE 2010

O ano de 2010 trouxe o regresso à fórmula inicial, ou seja, as competições voltaram a decorrer ao longo de cada ano civil, com início em Janeiro.

Uma reorganização de toda a estrutura de competições permitiu o cumprimento de prazos e a finalização dos torneios nos tempos devidos, ainda que se tenha atingido um número recorde de presenças, muito acima das 2000.

A nível das produções, cada prova foi composta por um desafio de características tradicionais, ou seja, um problema a solicitar a decifração dos confrades e um de características rápidas, de escolha múltipla, o que permitiu fazer uma competição com 20 produções num só ano!

Também uma maior intervenção a nível do blogue CRIME PÚBLICO veio a conduzir a uma maior interacção da orientação da secção com os próprios “detectives” e disso veio a beneficiar a mais rápida correcção de erros ou omissões, que anteriormente tinham de aguardar publicação nas páginas do jornal.

Dois grandes vultos do Policiário passaram a ser recordados com a atribuição dos seus nomes a dois dos troféus em disputa: O troféu de Policiarista do Ano passou a ser o TROFÉU SETE DE ESPADAS, enquanto o de n.º 1 do Ranking passou a designar-se TROFÉU DETECTIVE MISTERIOSO.

Um último destaque para a publicação da secção n.º 1000 do Policiário no PÚBLICO, que mereceu uma comemoração especial em Santarém, no dia 19 de Setembro de 2010, uma data histórica para o Policiário e para os seguidores, numa altura em que o número de participantes registados nesse ano era já de 2147, também ele um máximo absoluto, á época.

De Santarém, dos claustros do Convento de S. Francisco, onde o Policiário comemorou esta data, reunindo “detectives” de todo o país, foi lançado para todo o “Mundo Policiário”, o sopro que apagou as mil velas, uma por cada secção!

Na memória dos presentes ficou a intervenção excelente de Francisco Moita Flores, convidado pelo organizador do evento, Domingos Cabral, o “nosso” Inspector Aranha, subordinado ao tema “Do CSI à Realidade” e em que aquele antigo inspector da Polícia Judiciária desenvolveu considerações interessantes sobre o mito da investigação criminal científica, em cenário real, desmontando as séries televisivas

No campo competitivo, o ano não foi diferente das épocas anteriores e o equilíbrio foi a nota dominante.

Na decifração, o confrade Zé sagrou-se campeão nacional mercê da sua melhor pontuação (25) nos pontos especiais em relação aos confrades que se seguiram: Daniel Falcão (24), Detective Jeremias (19), Mister H (5), Inspector Boavida (1) e A. Raposo & Lena e Karl Marques (0).

Estes foram os “sete magníficos” que somaram a totalidade dos pontos em disputa.

Mais atrás, com pontos perdidos, Inspector Aranha, Dr. Gismondo e Avlis e Snitram, completaram os 10 primeiros.

Nos pontos especiais (as melhores soluções), foi o Inspector Aranha o primeiro, seguido de Zé e Daniel Falcão. Nas mais originais, Medvet repetiu os triunfos anteriores, seguida de Bochunelas e Detective Jeremias.

Na Taça de Portugal, Daniel Falcão ergueu o troféu após vitória sobre o Dr. Gismondo, na final. Mister H e Rip Kirby foram semi-finalistas vencidos, enquanto Detective Jeremias, Inspector Aranha, Inspector Gigas e Zé se ficaram pelos quartos de final.

No troféu Sete de Espadas (Policiarista do Ano), mercê de mais uma época excelente, Daniel Falcão triunfou, seguido de Zé e Mister H. Os dois primeiros repetiram as posições no Troféu Detective Misterioso (Ranking), ocupando a Detective Jeremias o terceiro lugar do pódio.

No Campeonato Nacional de Produção, a que apenas concorreram os desafios tradicionais, os produtores Cardílio & Avita, Medvet, H Raí, Karl Marques, Paulo, A. Raposo & Lena e Rip Kirby assistiram à subida ao pódio dos confrades Inspector Boavida, no degrau mais baixo; Búfalos Associados no lugar intermédio e mestre M. Constantino que ascendeu ao lugar mais alto, sagrando-se, assim, campeão nacional de produção.

Nos problemas de escolha múltipla, foi o confrade Paulo quem triunfou, seguido, por ordem, de Rip Kirby, Rodoviário, Faraó, Lumago Ampe, Inspector Boavida, Kop & Peixte, Medvet, H. Raí e Lateiro.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Luis

Embora eu não seja apologista de mudanças, tanto mais que o actual modelo de torneio Policiário, na minha modesta opinião, não precisa de mudanças ou, pelo menos, de mudanças de vulto, agora que estamos a dois passos do final de 2011 não seria já tempo de convidar os policiaristas a apresentarem as suas proposta ou sugestões para o Policiário de 2012 Um abraço do
Rip Kirby

Adriano Ribeiro disse...

Todas as sugestões dos confrades são benvindas, como é a deste fiel confrade do Publico/Policiário. É bom que assim seja.
Mas acho que nesta altura é preciso ter calma. Quem está dentro do convento, é que sabe o que vai lá por dentro.
Abraço. Onaírda

Anónimo disse...

Caro Confrade
Entendo perfeitamente a sua posição. Mas...
Um Abraço do

Rip Kirby