quinta-feira, 8 de novembro de 2012

JARTURICE OU... JARTURADA - IX




No silêncio da noite…
   Publicado na secção POLICIÁRIO em: 8.Novembro.1992

A página do PÚBLICO – Policiário, nesta data, há VINTE ANOS, inseria na primeira parte do seu miolo, a solução do problema mencionado na epígrafe.
Seguiam-se-lhe as classificações, que só revelarei de tempos a tempos, (como fiz na semana transacta), quando o achar oportuno para recordatório de presenças, ou para melhor aproveitamento de espaços.
Como creio já ter ficado bem patente ao longo da ainda curta vida destes «Ficheiros Indiscrectos», a principal finalidade da sua existência, é preservar, para a História da Problemística Policiária Portuguesa, em especial e principalmente, os problemas e respectivas soluções, produzidos e publicados nas secções da especialidade. E cá vamos, paulatinamente, avançando com a nossa deliciosa missão.
À direita, a toda a altura da página, alinhava-se depois uma coluna de notícias que vamos tentar transcrever por inteiro.

NOTÍCIAS
1 – Curiosamente, ou talvez não tanto, parece que não terá ainda sido entendida a finalidade desta secção e as vertentes em que ela se pode e se deve espraiar. Na “raça” e no entusiasmo de toda uma série de pessoas para quem o policiário era palavra desconhecida, somos hoje levados a apoiar-nos, com inovação, coisas frescas, iniciativas capazes de colocar as pessoas num “outro mundo”, até aqui desconhecido. São essas pessoas a razão principal da nossa existência e a resposta tem sido magnífica.
O que não compreendemos é que pessoas com responsabilidades continuem a agitar espantalhos, talvez temerosas de perder alguma da sua influência ou papel de arautos que durante alguns anos desempenharam, de gestores de crises permanentes e incapazes de as vencer. Só assim se pode entender o mutismo perante esta “lufada de ar fresco”, que quase todos entenderam, havendo até quem já fale de um “novo ciclo” no policiário.
As ideias novas encontram sempre oposição e não estamos minimamente preocupados com essas atitudes de “velhos do Restelo”. Aparecemos para unir os policiaristas existentes às “novas vagas”, apresentámo-nos de modo diferente, arejado, novo, lançámos desafios já amplamente ganhos, abrimos as páginas a quem pretendeu transmitir algo. Em suma, preenchemos o nosso espaço e não estamos nada interessados em invadir os dos outros, porque pouco nos dizem, são passado, mas por favor, se o que querem é demarcar um “feudo”, com arame farpado à volta, não contem connosco! Temos um rumo e boas ideias e não pretendemos “azedar”, porque nem tudo é como o vinho do Porto.
2 – Venha mesmo tomar uma bica connosco ou, se assim quiser, almoce também, para o que deve aparecer por volta do meio-dia e meia hora, todas as quartas-feiras, no Restaurante Internacional, ali mesmo ao lado da Estação do Rocio, da CP. Contorne a estação e, ao chegar ao parque de estacionamento, olhe para sul. Logo verá um letreiro enorme a anunciar o restaurante.
… O “SETE DE ESPADAS” e eu temos todo o prazer em lhe oferecer a sua bica.
… Já tivemos algumas visitas: F. Perlico, um assíduo; Mac Júnior, que veio do Minho em trabalho e não deixou de aparecer; e a PAL, que veio dizer presente!       
                                   LP
NOTA: Encerro este ficheiro, com uma nota de «Homenagem à Memória» do “SETE DE ESPADAS” e da “PAL”, reunidos, com outros que os antecederam,  na “Tertúlia Celeste dos Sherlocks Portugueses”.               Jartur

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