domingo, 9 de dezembro de 2012

POLICIÁRIO 1114




Quem destruiu o fato que o André se preparava para levar ao desfile? Essa foi a questão que ficou no ar quando o confrade Lopes do Lápis terminou a descrição do seu caso e a que vamos dar hoje resposta, com a publicação da solução da parte II da prova n.º 8 do Campeonato Nacional.
Vamos, igualmente, fazer o convite aos nossos confrades e “detectives” para o lançamento de uma antologia de contos, com o título “Sob um Olhar Felino”, uma edição da editora Fonte da Palavra, que é organizada pela nossa Hélia, nas letras conhecida como Maria de São Pedro e que vai contar com a participação do orientador deste espaço, que assinará três contos, um dos quais com o inevitável Inspector Fidalgo.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
SOLUÇÃO DA PROVA N.º 8 – PARTE II
O FATO DESTRUIDO – Original de LOPES DO LÁPIS

A solução correcta está na alínea d) – Daniel
Na verdade, apesar de quase todos meterem os pés pelas mãos, só o Daniel comete uma contradição que o coloca como responsável, ou pelo menos como muito suspeito da destruição da fatiota, ao afirmar que seguiu o trajecto da Rita, em direcção à arrecadação, com um objecto cortante na mão, mas que que não conseguiu ter a certeza de que entrara lá, por causa das copas das árvores, que alegadamente lhe terão retirado a visibilidade.
Acontece que as ditas árvores eram figueiras, daquelas que produzem figos magníficos, doces. E essas, perdem toda a folhagem no tempo frio, como era o caso, com vento gélido a soprar da serra.
Pela descrição, podemos apontar como época provável, o Carnaval, algures pelo mês de Fevereiro, altura em que as figueiras não só não têm figos, como não ostentam folhas! O Daniel não podia afirmar o que afirmou e por isso pôs-se a jeito para arcar com as responsabilidades. Ficam em suspenso as razões da tentativa de lançar as culpas para cima da Rita, mas provavelmente não deixarão de andar por ali ciúmes…


                                                          SOB UM OLHAR FELINO



No próximo dia 15 de Dezembro, sábado, pelas 21.30 horas, será lançada uma Antologia de contos, organizada por Maria de São Pedro, a Hélia do Policiário e que vai contar com a participação de autores como Adelino Barradas de Oliveira, Andreia Sotta, José Jorge Letria, Luís Pessoa, Maria Alberta Menéres, Maria de São Pedro, Pepita Tristão e Tânia Bengs.
A antologia, que terá a chancela da editora Fonte da Palavra, reunirá escritos onde a presença da felinidade nas nossas vidas e o mistério das relações dos felinos com o Homem, estarão sempre presentes.
O lançamento decorrerá em Oeiras, nas instalações da Luchapa – Associação Artística e Cultural, sita no Palácio do Egipto, Rua Dr. Neves Elyseu e terá a apresentação de Armando Cardoso Soares.
E porque o Inspector Fidalgo também vai contar no livro um dos seus casos – não dos mais felizes, como iremos verificar -, aqui fica o convite a todos os confrades e leitores que possam e queiram comparecer.
Do prefácio, de autoria de Luciano Reis, deixamos algumas notas
“Sabemos que o gato é muito popular como animal de estimação, companheiro inseparável do homem, de há milhares de anos a esta parte, sabendo-se que a primeira associação com os humanos ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a sua domesticação é bastante mais antiga.
(...)
Na mente de muitas pessoas, o gato é um animal misterioso, sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada. Dessa forma tem sido abordado por pintores, por toda a história da pintura, como também por muitos dos que se têm dedicado ao estudo da espiritualidade.
(...)
Estamos, mais uma vez, perante uma obra de Maria de São Pedro, feita com muito entusiasmo e rigor, repleta de ricas palavras, que vêm ao encontro da importância dos gatos, em todas os sectores que sublinhamos atrás. São 24 textos que se apresentam neste livro, ricos de importância literária, como o próprio currículo dos seus autores, mas que têm, todos eles, essa preocupação maior que é o relevo da figura do gato.”

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