domingo, 10 de março de 2013

POLICIÁRIO 1127



UM DESAFIO SOBRE FUTEBOL

Prosseguimos as nossas competições, com a publicação de mais um desafio. Curiosamente, é o futebol que regressa aos enigmas, depois de por cá ter passado na primeira prova, ainda que marginalmente. É evidente que se trata de uma coincidência e podem os nossos “detectives” ficarem descansados porque o futebol não vai tirar assinatura…
Entretanto, terminado o prazo para resposta à prova n.º 1 e enquanto procedemos ao apuramento dos resultados, queremos deixar aos nossos leitores o agradecimento pelo acolhimento que as nossas competições tiveram, com uma participação massiva, revelando que o Policiário continua uma actividade a despertar e desafiar as capacidades dedutivas dos nossos “detectives”.
Muito em breve teremos a divulgação dos confrontos para a eliminatória da Taça de Portugal, que terão de ser conhecidos antes do fim do prazo para resposta aos desafios da prova n.º 2, para que cada “detective” saiba, atempadamente, qual o seu opositor na prova.
Chamamos a atenção dos leitores para o blogue Crime Público, que pode ser acedido em http://blogs.publico.pt/policiario, onde haverá sempre notícias actualizadas sobre a competição e serão publicados todos os resultados, logo que estejam disponíveis.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 2 – PARTE II
“QUE GRANDE GOLO” – Original de RUBRO PÁLIDO
Existem teorias que afirmam que um problema policiário para que assim possa ser considerado tem que ter um crime para desvendar. Outros teóricos sãode opinião que o importante é existir um mistério para esclarecer.
No caso presente nem há crime nem mistério, há apenas uma pequena dúvida para tirar e é isso que eu vou propor aos nossos confrades policiaristas.
Li num recorte de um jornal desportivo uma parte da reportagem de um jogo de futebol da 1ª liga portuguesa. O recorte estava rasgado por isso não foi possível ler a reportagem completa, contudo foi possível ler algo referente a um golo que o autor da reportagem considerava extraordinário.
Só com estes elementos seria impossível escrever um texto em que houvesse algo para esclarecer. Porém quis o destino que passado não muito tempo me viesse parar às mãos um vídeo, em não muito bom estado, mas onde me foi possível avaliar a opinião do repórter que escreveu a reportagem desse jogo. Foi realmente um grande golo.
Não sei quais os clubes que estavam em confronto pois tal não se encontrava mencionado no recorte do jornal e as imagens estavam a preto e branco devido ao mau estado do vídeo, só posso adiantar que um dos contendores tinha o equipamento com listas verticais enquanto o outro tinha também listas, mas estas horizontais.
Na grande área dos horizontais, vou nomeá-los assim para poupar espaço, viam-se quatro defensores para além do guardião que fazia uma grande estirada para tentar evitar que a bola entrasse na sua baliza mesmo ao ângulo superior do seu lado esquerdo. A aparatosa estirada foi inútil. A bola já tinha entrado.
Na esquina dessa grande área, á direita para quem ataca, estava o vertical n.º 10 com o corpo inclinado para a esquerda e apoiado no seu pé esquerdo enquanto a perna direita se encontrava quase na horizontal tendo o pé mais ou menos á altura da cintura.
Junto ao poste da baliza dos horizontais, em nítida posição irregular estava um vertical com os braços no ar. Não foi possível ver o número deste elemento, mas podemos afirmar que ele não tocou na bola.
Na meia-lua dessa mesma área estava o atleta n.º 9 dos verticais também com os braços levantado e na esquina contrária, também de braços elevados o atleta n.º 5 dos verticais.
Também perto da área se via o árbitro com o braço direito apontando o centro do terreno.
Nesta altura o vídeo sofre uma interrupção e quando retorna todos os jogadores horizontais rodeiam o juiz da partida, alguns deles apontando para o vertical que no momento do golo estava em posição irregular.

Pergunta-se:

A—O golo foi marcado pelo vertical n.º 9;
B— Ou teria sido o vertical n.º 5;
C— O Juiz anulou o golo por fora de jogo do atleta que estava junto ao poste da baliza adversária;
D — Ou teria sido o atleta n.º 10 o autor do golo.

Esclarecimento do autor: Para que não aconteçam polémicas sobre qual era cada uma das equipas em campo, faz-se este esclarecimento de que em Portugal existem vários clubes com as camisolas listadas na vertical. Exemplos: O F.C. Porto, o Marítimo, o Vitória de Setúbal, o Nacional, O Olhanense, etc. etc... Com listas horizontais temos o Sporting C. Portugal, o Sporting da Covilhã, o Lusitânia dos Açores e muitos outros clubes filiais do Sporting C. de Portugal.



E pronto.
Uma vez conhecido o segundo desafio desta prova n.º 2, é chegado o momento de preparar as respectivas respostas.
Uma vez mais recordamos que a parte I, que foi publicada na passada semana, exige que os confrades elaborem os seus relatórios, explicado e justificando as opções tomadas, ao contrário do desafio da parte II, que hoje se publica, em que apenas é necessário indicar qual das alíneas, A, B, C ou D reune as suas preferências.
E posto isto, até ao próximo dia 31 de Março, impreterivelmente, devem ser enviadas as propostas de solução, para o que poderáo usar um dos seguintes meios:

-Pelos Correios para Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
-Por e-mail para um dos endereços: lumagopessoa@gmail.com; pessoa_luis@hotmail.com ou luispessoa@sapo.pt.
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!

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