domingo, 22 de setembro de 2013

POLICIÁRIO 1155


Nem sempre as coisas decorrem como é planeado e se isso é sempre um empecilho a qualquer organização, não deixa de ser, também, um desafio à capacidade que temos (ou não) de mudar de agulha rapidamente e seguir em frente.
Desta feita, questões de índole pessoal obrigaram a alterar o que estava programado, retardando as classificações e, por isso, forçando o adiamento de prazos.
Atenção, pois, às alterações que são introduzidas, que não farão mais do que adiar em alguns dias aquilo que deveria acontecer agora.
Estes atrasos serão recuperados em breve, regressando tudo à normalidade.


NOVO PRAZO

Problemas inesperados, de natureza pessoal, provocaram um atraso nas classificações, o que impediu que fossem conhecidos atempadamente os confrontos da Taça de Portugal, ou seja, tal como determinam os regulamentos, sempre antes de terminaram os prazos para o envio das soluções.
A razão é simples, se a Taça de Portugal se baseia no confronto de um para um, é lógico que cada qual saiba exactamente a quem vai disputar o direito a continuar em prova.
Uma vez resolvidos os problemas, de imediato serão publicadas as classificações e os confrontos para a taça, sendo retomada a normalidade.
Assim, o prazo concedido para o envio das propostas de solução à prova n.º 7, que terminou no passado dia 20, é prolongado até ao final do presente mês de Setembro.
Todos os confrades que já remeteram as soluções, poderão rectificá-las ou desenvolvê-las até ao dia 30, independentemente de continuarem ou não em prova na Taça de Portugal.
Digamos que há um prolongamento do prazo, para todos os nossos “detectives”.
No nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, encontrarão toda a informação necessária sobre o andamento da nossa competição.

MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO

As memórias do Policiário passam, também, por algumas pessoas que, não tendo tido uma participação muito assídua nos torneios, por indisponibilidade pessoal ou por ausência de um espírito mais competitivo, nunca deixaram de acompanhar e participar, cada qual à sua maneira, naquilo que gostam, ou seja, no mundo Policiário.
Como muitas vezes temos referido, são muitas as formas de viver o Policiário e temos exemplos magníficos que podemos apontar. Um dos mais significativos é o de M. Lima, confrade do Porto, que mesmo depois de abandonar a decifração continuou a acompanhar todas as movimentações e a comparecer, quando possível, nos convívios; outro exemplo é o confrade L.S., de Coimbra, que não enjeita uma possibilidade de estar com os restantes confrades, nos eventos que levamos a cabo; ou Lima Rodrigues, durante muitos anos provedor da nossa secção e desde há muito afastado da problemística; ou mestre M. Constantino, que não entrando nas competições como decifrador, mantém uma actividade invejável como produtor de problemas e conviva por excelência, sempre que a vida pessoal permite.
São muitos os exemplos que demonstram que, uma vez policiarista, policiarista até ao fim! Era o que o nosso “Sete de Espadas” referia amiúde, como sendo “o bichinho do policiário”, que uma vez picando, jamais deixa de produzir o seu efeito. Será essa a razão para muitos dos nossos confrades regressarem ao nosso convívio muitos anos depois de terem dado como terminadas as suas participações!
Também a nossa homenageada de hoje pode ser englobada neste rol. Depois de uma vida intensa de participação nos torneios radiofónicos de Artur Varatojo, no celebérrimo Quinto Programa, sempre se manteve ligada à tribo policiária, cultivando a literatura policial e escrevendo textos de inegável valor, sobre a temática policial, muitos deles publicados nestas nossas páginas.
Natércia Leite é a nossa homenageada de hoje, para que se mantenha a memória de uma lutadora contra a hipocrisia e o desmazelo, que ela odiava como ninguém.


HOMENAGEM A NATÉRCIA LEITE


Hoje, vamos homenagear uma figura importante do policiário, infelizmente um tanto esquecida, por não ter tido uma participação activa nas nossas competições, como decifradora, desde há muito.
Com uma vida literária intensa, quer como escritora de grande imaginação, com uma forte presença do mistério e grande poder de observação, quer na poesia, Natércia Leite foi sempre uma pessoa atormentada pela ausência de oportunidades, desaparecendo sem nunca ter podido cumprir o seu maior sonho: publicar um livro.
Pessoa muito rigorosa em tudo o que fazia, com um grau de exigência muito elevado, Natércia martirizava-se com a mediocridade que sentia à sua volta, quando não se insinuava perante editores ou fazia finca pé das suas ideias, sem quaisquer cedências.
Possuidora de uma vastíssima cultura, construiu uma obra de grande diversidade de géneros, quase sempre com o “Mistério” como pano de fundo, mas sempre com uma qualidade insuspeita, já que Natércia adorava escrever e a descrição dos personagens e dos ambientes era um exercício que raramente dispensava.

No nosso campo, Natércia foi, podemos dizê-lo com certeza, uma das pioneiras do policiário, escrevendo muitos desafios e contos para o Quinto Programa, que Artur Varatojo manteve na rádio e onde se cruzou com muitos dos mais importantes vultos do policial, tais como, a título de exemplo, Sete de Espadas, M. Constantino, Lima Rodrigues, Domingos Cabral.
Nesta nossa secção, que Natércia seguia com a atenção que a sua doença permitia, muitos foram os textos que aqui viram a luz do dia e foi uma participante activa nos concursos de contos que promovemos, conquistando alguns prémios.
Mas, o prémio maior foi, sem dúvida, para todos nós, os que tivemos a oportunidade de a conhecer nos convívios ou outros eventos.



1 comentário:

Anónimo disse...

Subscrevo
Um abraço