domingo, 25 de janeiro de 2015

JARTURICE 024

           
                                     PROBLEMAS POLICIAIS – 27 - #024

 # 4163 – 08.05.1954

      
          O carro da Polícia atravessou velozmente as ruas de Chicago, desertas àquela hora da noite.
         - Chegaram demasiado tarde. – disse o homem quando a Polícia apareceu.
         - Que se passou? – inquiriu Fordney sem mais delongas.
         Everett Moore, caixa da «Imperial Ice Cream Company», prosseguiu:
         - Vim fazer serão, esta noite, porque havia muito dinheiro em caixa e precisava de o conferir e fazer a folha de receita. Por volta da uma hora, ouvi um ruído de passos, alguém subia a escada. Como só eu estava a fazer serão, no escritório, pensei logo que se tratava de um gatuno. Apaguei as luzes, apressadamente, e corri, em bicos de pés, a esconder-me no gabinete anexo à Tesouraria. O escritório ficou imerso na escuridão. Os passos aproximaram-se e alguém entrou na Tesouraria. Com uma lanterna de bolso. Aproveitando o ruído feito por um «eléctrico» que nesse momento passava na rua, liguei para a Polícia e sussurrei: «Fala da «Imperial Ice Cream Company» South Birc, 13. Está aqui um gatuno. Socorro, depressa!». Desliguei e aproximei-me da porta de comunicação com a Tesouraria, que deixara entreaberta. A lanterna estava sobre a minha secretária e um homem mascarado, com uma pistola ao alcance da mão, metia o dinheiro num saco, apressadamente. Era um «tipo» fracote, mas não podia atirar-me a ele, pois estava desarmado. O gatuno acabou de meter o dinheiro no saco e fugiu por onde viera. Esperei que ele saísse e depois acendi as luzes para aguardar os senhores.
         - Que número marcou ao telefone? – perguntou Fordney.
         - O número da Polícia – 1 8 5 2 9 0.
         O professor examinou um saco de papel que retirara do cesto dos papéis e perguntou:
         - Saiu do escritório depois de começar o serão?
         - Saí às onze horas, para ir tomar um café. Mas pouco me demorei. Tinha imenso que fazer.
         - A que horas, começou o serão?
         - Às 8 e 30, logo depois do jantar.
         - E onde jantou?
         - Num restaurante, aqui mesmo na rua.
         - Vá buscar o chapéu e o sobretudo! – ordenou Fordney. Precisamos de descobrir quem é o seu cúmplice. Você mentiu!

         Por que afirmou Fordney que Moore mentira? Que facto o levou à conclusão de que o caixa era cúmplice do roubo? 

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

               * * * * *

Solução do problema # 023
Diário Popular # 4150 – 24.04.1954

         A existência de sangue debaixo do livro de astrologia, prova que Prasilov fora assassinado. Se fosse ele que tivesse disparado o tiro que lhe provocou morte instantânea, não poderia ter havido sangue sob o livro.
O assassino, (um criado do astrólogo) possuía uma chave do gabinete de Prasilov. Depois de matar o patrão, tirou-lhe do bolso a chave e atirou-a para o chão para despistar a polícia.

                                                                                   
Jarturice-024 (Divulgada em 25.Janeiro.2015)



APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO DE:
JARTUR (O Mr. AHPPP)
jarturmamede@aeiou.pt

Sem comentários: