domingo, 11 de janeiro de 2015

POLICIÁRIO 1223

[Transcrição da secção n.º 1223 publicada 

hoje no jornal PÚBLICO]
JARTURICES E A NOVA ÉPOCA – 2015

Jarturices

Este ano de 2015 trouxe uma agradável surpresa, com a garantia de qualidade do confrade JARTUR e do “seu” Arquivo Histórico da Problemística Policiaria Portuguesa (AHPPP).
Num trabalho de grande fôlego, o confrade conseguiu reunir 274 problemas policiais publicados no extinto DIÁRIO POPULAR, a partir de 14 de Novembro de 1953, tendo como personagem principal o Professor Fordney.
Desde o início do ano, diariamente, chega ao endereço electrónico de quem subscrever, gratuitamente, este trabalho para jarturmamede@aeiou.pt, um problema, sendo a respectiva solução publicada no dia seguinte.
O blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, dá ampla cobertura ao trabalho, publicando diariamente o material remetido pelo confrade Jartur.
Portanto, os “detectives” interessados poderão e deverão solicitar o envio de todos os problemas já publicados e/ou consultar no blogue.
Vale mesmo a pena!

Época 2015

À beira do início de uma nova época, depois de publicarmos os regulamentos que nos vão reger, é chegado o momento de pormenorizarmos algumas das questões que sempre se vão levantando, sobretudo pelos “detectives” que chegam de novo à nossa secção.
Como já referimos, cada uma das 10 provas que vão fazer a competição deste ano, será composta de dois desafios, um de características tradicionais, em que o autor vai solicitar aos decifradores que respondam às questões por ele levantadas e outro com características de escolha múltipla, em que o autor coloca no final do desafio quatro hipóteses de solução, em que apenas uma será verdadeira, cabendo ao “detective” escolhê-la.
A competição vai decorrer ao longo de todo o ano, de molde a que possa ser concluída no final do ano. 


ORDEM DE PUBLICAÇÃO

Partilhamos da opinião da maioria dos confrades que entendem que a ordem de publicação dos desafios deverá ser mantida, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.
Assim, no primeiro domingo de Fevereiro, dia 1, será publicado o primeiro problema de características tradicionais e no segundo, dia 8, o de escolha múltipla.


TAÇA DE PORTUGAL

A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva solução.
Este aspecto foi completamente subvertido na última época, por incapacidade organizativa e será uma situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.


PRAZOS DE ENVIO DAS SOLUÇÕES

Como já referimos, nesta época, cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 28 de Fevereiro, último dia do mês.
Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 28, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois, como é justo.


CRITÉRIOS PARA AS MELHORES E MAIS ORIGINAIS

Uma das questões que os confrades mais colocam é sobre o que conta efectivamente para que as soluções possam ser consideradas melhores ou mais originais e terem direito aos pontos especiais.
Na realidade, não existe uma resposta concreta, tanto mais que um critério de avaliação deste tipo tem sempre uma componente elevada de subjectividade e até de humor do avaliador!
A questão das melhores soluções será sempre relativa ao modo como as propostas de resolução dos enigmas vão mais além daquilo que é pedido, com lógica e profundidade. Neste sentido, o orientador avaliará o modo como é feita a abordagem e o desenvolvimento da investigação, a par da sua correcção.
No que se refere à originalidade, os factores aleatórios são muito mais relevantes. Uma solução muito original, exótica, diferente, deixa de o ser a partir do momento em que é apresentada. Ou seja, se um outro confrade apresentar uma solução semelhante à que outro ou ele mesmo fizeram em momento anterior, a componente original já não existe. O mesmo acontece com a utilização de materiais.
Portanto, se no caso das melhores soluções, cada “detective” pode, com alguma certeza, desenvolver a sua investigação para além do estritamente necessário e assim candidatar-se aos pontos em disputa, no caso das originais será sempre muito mais imprevisto e susceptível de já ter sido “inventado” aquilo que se pretende original!
Não podemos, pois, falar de fórmulas.









Sem comentários: