segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

JARTURICE 039

            
                     PROBLEMAS POLICIAIS – 42 - # 039


                                   
                           (Diário Popular # 4309 – 02.10.1954)

       
         - Que terrível nevoeiro! – murmurou Hale Spence, enquanto o seu criado Dodge o ajudava a despir o sobretudo molhado.
         - Tive de vir a pé do clube… não consegui encontrar um motorista de táxi que me quisesse trazer por preço algum. Perdi-me por duas vezes… Não se via Telefona para Billings, Bradwell…
         - Desculpe interrompê-lo senhor Spence. – Tem uma visita à sua espera. Um tal professor Fordney…
         - Olá, Spence – cumprimentou o criminologista – Ouvi o que estava a dizer e admiro-me de que um natural de Londres se deixe impressionar pelo tempo.
         No rosto de Spence, transpareceu o seu aborrecimento perante a visita inesperada. Contudo, foi cordialmente que perguntou:
         - Quer tomar alguma coisa?
         - Um quarto de hora depois, estava ao facto da finalidade da visita de Fordney. A Scotland Yard, desconfiando de que Spence estivesse ligado a uma quadrilha de falsificadores, pedira ao professor Fordney que o interrogasse. Por meio de algumas perguntas subtis, Fordney conseguiu saber mais do que o outro queria revelar-lhe.
         - A Yard ia prender Bradwell como chefe da quadrilha – observou o professor, descuidado. – Mas ele foi assassinado esta tarde.
         Spence fitou-o de olhos semicerrados.
         - É verdade. Soube isso quando vinha para casa. Vi os cabeçalhos de um jornal da tarde ao passar junto de um vendedor. Mas deixe-me dizer-lhe, professor, que a Yard, está enganada. Bradwell dedicava-se a um negócio absolutamente legal. Tinha uma casa de antiguidades em Tottenham Court Road. Comprei-lhe diversos objectos.  
         - Esta cadeira é um deles? – inquiriu Fordney.
         - É, sim. Porquê?
         - Se o senhor não está implicado no assassínio de Bradwell, não deve ter dúvidas em me explicar, sinceramente, como soube que ele foi assassinado! – disse Fordney, com severidade.

         Por que suspeitava o professor Fordney, de Spence?

(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 038
(Diário Popular # 4295 – 18.09.1954)

O professor compreendeu, como provavelmente o leitor, que Sellstrom não era o proprietário do hidroavião; que Diamond não era nem proprietário nem piloto e que, portanto, Volimer era o proprietário. Deduziu, igualmente, que os mortos eram Volimer e Diamond e que Sellstrom era o sobrevivente.

                                                                                  
 Jarturice-039 (Divulgada em 09.Fevereiro.2015)



APRESENTA 
E
DIVULGA: Mr. AHPPP: JARTUR
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