domingo, 15 de março de 2015

JARTURICE 073

                                                            
                        PROBLEMAS POLICIAIS – 76 - # 073
  (Diário Popular # 4568 – 25.06.1955)

        
         - Quem lhe deu o tiro? – gritou Rogers ao chegar ao hospital, três minutos depois de sua ex-mulher ter morrido em consequência de uma bala que lhe atravessara a cabeça.
         - Um momento. – disse Fordney. – Gostaria de lhe fazer algumas perguntas… mera rotina, claro. Embora estivessem divorciados há seis meses, vivia na mesma casa com a sua ex-mulher, não é assim?
         - Exactamente.
         - Tinham tido algumas disputas, recentemente?
         - Bem… Ontem, quando lhe disse que ia partir de viagem de negócios, ela ameaçou suicidar-se. Tive até de lhe tirar das mãos um frasco de tintura de iodo que ela se preparava para beber. No entanto, quando saí, ontem às sete horas, dizendo-lhe que passaria a noite com uns amigos em Sewickley, ela não fez objecções. Ao voltar a casa, esta tarde, foi a criada quem me abriu a porta.
         - E que lhe disse ela?
         - Disse-me: «Ai que desgraça, senhor Rogers! Levaram a senhora para o Hospital de St. Anne há coisa de hora e meia. Vá lá vê-la, já!». E desatou a chorar de tal forma que não consegui arrancar-lhe mais palavra e corri para cá. Onde está ela?
         - A enfermeira vai conduzi-lo ao quarto. – respondeu o professor.
         - Caso engraçado, este. – Disse o inspector Killey, que ouvira a conversa. – Esta gente nova tem cada uma. Imagine! Divorciados há seis meses e vivendo ainda na mesma casa!
         - Caso engraçado, de facto, Jim. – suspirou Fordney. – O melhor é prender Rogers. Tenho a certeza de que, se não foi ele quem matou a mulher, sabe quem foi.

         Por que razão ordenou Fordney a prisão de Rogers?   

                 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 072
(Diário Popular # 4561 (18.06.1955)

A coisa passara-se na tarde do segundo dia da primeira visita de Jamison a Paris. Durante o percurso até à casa da rapariga, cuja morada ele ignorava, ele próprio confessou que não pensava em coisa alguma a não ser nela. No entanto, declarou ter ido a casa dela no dia seguinte, em busca dos documentos desaparecidos.


            Jarturice-073 (Divulgada em 15.Março.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

                                

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