quinta-feira, 26 de março de 2015

JARTURICE 084

                                                         
                    PROBLEMAS POLICIAIS – 87 - # 084
 (Diário Popular # 4686 – 22.10.1955)
        
         - Não deves ligar muita importância às lágrimas daquele torrãozinho de açúcar – disse uma das três mulheres que seguiam a senhora Kinsella, a dona da pensão, que subia penosamente os degraus para lhes mostrar os quartos que as mulheres acabavam de alugar. – Além disso – prosseguiu a mulher que primeiro falara – ela trabalha com um hipnotizador e por isso anda sempre na lua. Se juntarmos o amor a tudo isso…
         «Sabe a quem se referia a mulher que assim falou? – perguntou Fordney à senhora Kinsella.
         - Referia-se a uma das outras no teatro e deram os nomes duas que a acompanhavam mas ignoro a qual delas. As três mulheres disseram-me que trabalhavam no teatro e deram os nomes de Daisy Hunt, Clara Walsh e Wanda Reynor mas não me dei ao trabalho de averiguar a quem correspondiam, respectivamente, esses nomes. Uma delas, de brincadeira, certamente, fez o comentário que reproduzi há pouco mas não me voltei para trás para ver quem falava.
         - Portanto – disse Fordney – não sabe como se chama a mulher que encontrou morta na cama, esta manhã?
         - Não, senhor – afirmou a senhora Kinsella.
         - E onde estão as outras duas?
         - Desapareceram.
         Ao examinar a mala da morta, Fordney deparou com um programa cujos dizeres, juntamente com as declarações que a senhora Kinsella, lhe permitiram identificar a mulher que sucumbira a uma forte dose de veronal.
         O dito programa informou-o de que:
         1) Clara Walsh e a ajudante do hipnotizador haviam organizado um espectáculo, de sua iniciativa, com o qual esperavam obter contratos na América do Sul.
         2) Daisy Hunt e a rapariga morta haviam começado a sua vida de coristas há dez anos.
         3) A ajudante do hipnotizador começara a trabalhar no teatro apenas há dois anos.

         Como se chama a morta?

           (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 083
(Diário Popular # 4679 – 15.10.1955)

Loken morrera instantaneamente. Se ele tivesse cortado o pescoço, a navalha aberta teria caído no chão, mas Fordney encontrou-a, fechada, na beira do lavatório.



   Jarturice-084 (Divulgada em 26.Março.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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