quarta-feira, 8 de abril de 2015

JARTURICE 097

PROBLEMAS POLICIAIS – 100 - # 097
       (Diário Popular # 4788 – 04.02.1956)
        
- Cá vai à saúde do velho Cecil! – disse Inês Wattson, erguendo
 a sua taça, numa gargalhada – se ele soubesse que eu estava aqui contigo…
Neste momento, a campainha da porta retiniu.
- Deve ser o rapaz da pastelaria – disse Norton.
        Norton foi abrir a porta e, com grande surpresa, achou-se em frente de Cecil Wattson. Que empunhava uma pistola, ordenando-lhe que se mantivesse calado e fosse sentar-se junto de Inês. Wattson entrou no apartamento de Norton, abriu a telefonia, meteu a sua arma no bolso, tirou duma gaveta a arma de Norton e depois, sem proferir palavra, abateu Inês com um tiro.
        Em seguida obrigou Norton a dactilografar e assinar um papel com os seguintes dizeres:
        Matei Inês porque ela se recusa a atraiçoar Cecil.                                                             
 E agora vou suicidar-me.               Rex Norton

        Aquele papel pô-lo-ia a coberto de suspeitas.
        Segundos depois, uma bala atravessa a cabeça de Norton.
        - Calcemos as luvas – murmurou o assassino – Agora, o estore. Pronto, já está levantado. Apaguemos a telefonia. As impressões digitais de Norton na sua própria arma… Óptimo! Podia tomar uma taça de champanhe, mas é melhor não…Nada de imprudências!
        Watson dirigiu-se para a porta, apagou as luzes e saiu. 
        Antes de a Polícia entrar no apartamento, Watson explicou a Fordney:
        - Vim até cá na intenção de os matar a ambos. Eu sabia que Inês estava cá. Mas espreitei pela janela e, com grande surpresa, vi Norton matar a minha mulher, escrever qualquer coisa num papel e suicidar-se em seguida. Fui chamar a Polícia e resolvi esperar cá fora por vós.
        O professor acendeu as luzes do apartamento e, durante alguns minutos, passeou pela sala, em silêncio.
        A certa altura, passou a Wattson o papel escrito à máquina.
        - Oh, meu Deus! – exclamou, ele – Ele matou-a porque ela se recusava a atraiçoar-me. Querida Inês!
        - Além de assassino é hipócrita – comentou Fordney com desprezo. – Leve-o já, sargento!
        Qual foi o elemento que desmascarou Wattson?

                   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

                   *     *     *     *     *








Solução do problema # 096
(Diário Popular # 4781 – 28.01.1956)

        London afirmara que estava a dormir quando Skamp chegara ao quarto; Que este tentara contar-lhe uma história, mas como ele lhe não desse ouvidos, despira o casaco, atirara-o para cima da cadeira e deitara-se vestido. London afirmara ainda não ter tocado em coisa alguma. Ora, como Fordney encontrara o sobretudo de London em cima do casaco cinzento de Skamp, percebeu que London mentira.

                                                                                          
  Jarturice-097 (Divulgada em 08.Abril.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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