domingo, 12 de abril de 2015

JARTURICE 101

PROBLEMAS POLICIAIS – 104 - # 101
 (Diário Popular # 4815 – 03.03.1956)

        - Ele deve ter a doença do sono – disse Alfred Glicky, o proprietário da estalagem «Pot and Kettle», em resposta è pergunta do do inspector Wilson. – Adormece à mesa do jantar, no balcão do bar e até mesmo a jogar as cartas!
                                             *
        - É incorrigível, inspector – disse Agatha Minster. – Há dias adormeceu duas vezes durante o chá. E estava o prior presente, imagine!
                                                                *
        À luz incerta da manhã que despontava, Wilson e o professor Fordney viram em cima de uma mesa colocada ao lado de uma cadeira, em frente do fogão do escritório de Wim Musser, um cachimbo, duas garrafas de «whiskey», um pedaço de queijo e um livro.
        - Estava na rua, quando do «raid» aéreo desta noite?
        - Não.
        - Onde estava, então?
        - Eu não sei a que horas foi o «raid»… nem sequer dei por ele… - respondeu Musser. – Mas entre as 11 horas e a meia-noite adormeci, sentado naquela cadeira. Tenho o sono muito pesado e ainda agora estaria a dormir se não fosse o barulho infernal que os senhores fizeram ao bater à porta.
        - O «raid» - disse Wilson – durou da meia-noite e um quarto à meia-noite e vinte e dois minutos.
        Fordney encaminhou-se para o fogão de sala, inspeccionou-o e, depois, dirigiu-se para a janela fronteira ao posto de vigilância de segurança contra ataques aéreos.
        Interrogados os homens de serviço ao posto, todos eles afirmaram não ter visto qualquer claridade em casa de Musser, durante a noite.
        Fordney voltou-se para Wilson e ordenou-lhe:
        - Prenda Musser. Ele mentiu-nos.

        Por que desconfiou Fordney, de Musser? 

        (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 100
(Diário Popular # 4808 – 25.02.1956)

No chapéu de Donovan, havia dois furos de bala – um de entrada e outro de saída do projéctil – o que provava que uma bala tinha atravessado o chapéu. Porém, havia uma segunda bala alojada no cérebro de Slick. Daqui, o professor concluía que a vítima fora alvejada quando estava sem chapéu e, em seguida, novamente com o chapéu na cabeça e de forma, a que o segundo furo de bala coincidisse com o primeiro. Assim, a hipótese de suicídio tinha de ser posta de parte.

 Jarturice-101 (Divulgada em 12.Abril.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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