quarta-feira, 20 de maio de 2015

JARTURICE 139



              PROBLEMAS POLICIAIS – 142 - # 139
                       (Diário Popular # 5105 – 22.12.1956)

A tragédia atingiu as vidas de Nels Hegma e sua irmã Katherine, no dia em que oito marinheiros semimortos de fome, membros da tripulação de um navio torpedeiro, conseguiram, finalmente, chegar ao solitário farol onde habitavam, num sítio ermo da costa da Gronelândia. 
Os oito náufragos eram: Ed Albro, Gus Cesarith, Sofus Engleter, Igor Garstka, Jens Kinn, Louis Watson, Harry Preintiz e Sam Smiler. Este último era o mais inteligente de todos.
Homem ponderado e de carácter, Hegna quis racionar as provisões de que dispunha no farol, distribuindo-as por todos, atendendo à circunstância de que só daí a 60 dias um barco de abastecimento voltaria àquele ermo.
Mas os selvagens e desregrados náufragos não contemporizaram com Hegna. Exigiram comida e bebida e que fosse abundante.
Um deles assaltou Katherine e, no decorrer da luta, em que Hegna se bateu com grande valentia, outro náufrago disparou um tiro que vitimou o faroleiro.
O professor Fordney que se encontrava na região, foi ao farol e apurou os seguintes factos:
1.º - Albro, Engleter, Kinn e o assassino de Hegna procuraram fugir para outro sítio da costa, mas foram dominados pelos restantes;
2.º - Kinn, Preintiz e o homem que assaltou Katherine acabaram por atingir, juntos, a mesma cidade; 
3.º - Watson, Smiler, Albro e o homem que assaltou Katherine, apresentaram do caso uma versão inacreditável;
4.º - Um pouco antes da desordem, Cesarith, Kinn e o assassino de Hegna pediram vinho ao faroleiro e, quando este se recusou a fazer-lhes a vontade, Garstka, o assassino e o assaltante, incitados por Cesarith, arrombaram o depósito das provisões;
5.º - Watson, Smiler e o assassino eram loiros.
A partir destes elementos, o professor Fordney identificou, rapidamente, o assassino e o assaltante.

É o leitor capaz de fazer o mesmo?
                                                               
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


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Solução do problema # 138 
(Diário Popular # 5098 – 15.12.1956)

Burton estava caído, com a face voltada para o chão, com o sobretudo abotoado. Entretanto, fragmentos de vidro, do seu relógio de bolso, encontravam-se caídos no chão.
Se o relógio se tivesse quebrado quando Buron caiu, depois de ter disparado contra si próprio, os fragmentos de vidro não poderiam encontrar-se no chão
Jarturice-139 (Divulgada em 20.Maio.2015)





APRESENTAÇÃO
E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
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