domingo, 31 de maio de 2015

JARTURICE 150

Prezados "Detectives do Imaginário":
Realimentada e fortalecida, a camaradagem com algumas dezenas de mancebos de 80 anos,
que foram o terror das alfarrobas/algarvias durante aquele cursar de 1956/57, lá vai "Jarturice."
E desta vez, não li os habituais versos que componho para a ocasião. Desta vez, antes do almoço,
pus toda a gente a cantar, com a melhor das desafinações possível:

Figueira,                                Figueira,
Figueira da foz,                     nós vamos ficar
aqui estamos nós,                aqui um bocado
a erguer a voz,                     a fazer o gosto,
com muita alegria.                ao teu cozinhado.

É dia,                                    E o vinho,
de encontro anual,               com moderação.
de amor fraternal,                vai dar um jeitinho,
em paz e harmonia.             à nossa digestão

Lembram-se da bonita canção cantada pela Maria Clara?
Então cantem. Começando com alegria, terão um Bom Dia.

Abraços do Jartur


           PROBLEMAS POLICIAIS – 153 - # 150
    (Diário Popular # 5179 – 09.03.1957)

- Então, tenha calma, eu compreendo quanto deve sentir-se perturbado e confuso – disse o professor Fordney, olhando para a terra ensopada de sangue, perto do caminho.
- Obrigado professor - articulou Carl Dixon. - Cometi um acto extremamente estúpido. Compreendo-o agora. Mas eu estava em tal estado de pânico depois de ter acidentalmente disparado contra Bernice, que nem sabia o que estava a fazer.
Fordney aquiesceu com a cabeça.
- Quando disparei a arma e a atingi nas costas, a uma milha de distância daqui, naquela mata, ela morreu quase instantaneamente. O meu primeiro pensamento, após a inicial sensação de horror e de pesar, foi de que não me acreditariam e que me acusariam de a ter assassinado. Tenho lido referências a casos em que pessoas inocentes foram acusadas de crimes que não cometeram, simplesmente porque as circunstâncias eram de molde a inculpá-las.


- É bem verdade – comentou o professor Fordney.
- Assim – continuou Dixon – meia hora depois de ela ter morrido, levantei-a (é por isso que tenho o meu casaco de caça manchado de sangue) e transportei-a para aqui, um sítio onde toda a gente sabe que já três pessoas foram acidentalmente atingidas por caçadores, nesta temporada. Depois voltei para o pavilhão de caça. Quando me acalmei o suficiente para reflectir, considerei que afinal o melhor era contar a verdade.
- Foi uma decisão muito sensata. Por que não agiu logo de acordo com ela?
- O quê? Então, afinal o senhor não acredita em mim?
- Pois não.
- Mas é verdade, juro-lhe.
- Ainda não compreendeu como a sua história é uma mentira estúpida: não vê onde caiu num deslize, pois não, Dixon?  

Por que é que Fordney não acreditou na versão da morte acidental?

         (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)



  *     *     *     *     *










Solução do problema # 149
(Diário Popular # 5173 – 02.03.1957)

Como sabemos, o vendedor de estupefacientes fora sócio de Devore (1) e este havia sido denunciado à Polícia por um rival do vendedor de estupefacientes, e tanto Famenti como Burger o sabiam (2). É evidente que só o sócio de Devore podia ter suspeitado de quem teria denunciado Devore. Logo, Joe Famenti era o vendedor de estupefacientes.

 Jarturice-150 (Divulgada em 31.Maio.2015)






APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt


Sem comentários: