terça-feira, 2 de junho de 2015

JARTURICE 152

                                                                             
                    PROBLEMAS POLICIAIS – 155 - # 152
                       (Diário Popular # 5193 – 23.03.1957)                                                                                      
O paradoxal contraste entre o miserável camarim de Lily Baker, no mais ordinário recinto de diversões da cidade, e a sua luxuosa residência particular, muito depunha a favor da prosperidade do seu noivo, o fazendeiro Hank Nelson.
Nelson perguntara, timidamente, à artista de variedades se ela estava disposta a casar com ele. Mas não reparara no brilho de vitória que se acendera nos olhos de Lily, quando ela murmurou, suavemente:          - «Bem…».

Um estupendo dote pré matrimonial, e a promessa de um casamento com comunhão de bens, daí a três meses, tornaram Lily a mais feliz rapariga da cidade.
«Sim, sim, casar-me-ei contigo. Se matares esse homem odioso!», gritou Lily, quatro meses mais tarde.
Quando o professor Fordney e o «sheriff» Olsen chegaram a casa de Nerlson, as labaredas saíam das janelas do primeiro andar da casa residencial. O celeiro e três outras edificações da casa agrícola, que ficavam anexas à residência, eram, igualmente, pasto das chamas, que rompiam do rés-do-chão.
«Com o vento que sopra, não tardará que aqueles velhos telhados de colmo se abatam», observou Olsen. O professor Fordney concordou.
«Aqui está o fusível que rebentou», disse Jed Krubb, apontando para o quadro. «Nelson estava doente – acrescentou – e, por isso, levei um candeeiro de querosene para o quarto dele, no primeiro andar. Depois, fui procurar Art Gowdy, para que consertasse o fusível. Quando voltei, a casa era um braseiro. O incêndio ajudado pelo vento, propagara-se ao celeiro e às outras edificações. Eu nada podia fazer».
O professor perguntou onde se encontrava Lily. «Está em casa dos Trumbulls», respondeu Krubb.
Fordney examinou cuidadosamente o fusível, o quadro da instalação eléctrica e, depois foi ver o quarto onde Nelson morrera carbonizado.
Depois, apontando para Krubb, disse ao «sheriff»: «Prenda este homem. É um incendiário e um criminoso».

Como chegou Fordney a esta conclusão?

          (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)



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Solução do problema # 151
(Diário Popular # 5186 – 16.03.1957)

O professor Fordney suspeitou de que Bixby fosse conivente no roubo, porque a lista, aparentemente compilada por ele, se encontrava nu,a prateleira dentro do cofre. Nenhuma pessoa inocente e sensata teria colocado junto do dinheiro as listas com a numeração das notas – único meio de as identificar e, evidentemente, recuperar. E qualquer ladrão, mesmo com coeficiente de inteligência muito baixo, levaria a lista com o dinheiro e, eliminado, deste modo, a prova de que as notas, caso viesse a ser apanhado com elas, pertenciam ao cofre de McIntyre.
O facto de a lista se encontrar no cofre convenceu Fordney de que era falsa, e que os números não eram os das notas de McIntyre. Deste modo, os Bancos procurariam os números errados, enquanto o dinheiro roubado circularia com facilidade.

Jarturice-152 (Divulgada em 02.Junho.2015)






APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt


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