segunda-feira, 31 de agosto de 2015

JARTURICE 242

         Bom dia, Amigos.
Temos capicua. Algumas mais se seguirão.
Hoje é o dia 31 de Agosto, e, a gosto, foi em 31 de Dezembro de 2014, que enviei a Jarturice anunciadora das Jarturices. Já lá vão, portanto, oito meses. E não sinto ainda, não sentirei nunca, vontade ou necessidade de abortar o embaraço. Prossegue a gestação, e, de quando em vez alguns de vós, inoculam-me vitaminas fortificantes, através de palavras ou frases animadoras, como ontem o fez, no "Policiário", o L.P., que no seu terreno de jogo rivaliza comigo em ânimo e persistência. Assim se faz, com o apoio de todos vós, que nos acompanham com grande entusiasmo, a HISTÓRIA DA PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA PORTUGUESA.
Obrigado Luís Pessoa, obrigado Inspector Fidalgo. Obrigado a todos os que nos acompanham.
São vocês, na realidade, "policiaristas portugueses", os motivadores destas duas realidades.
"Policiário - Público" & "AHPPP".
Abraços do
Jartur
         PROBLEMAS POLICIAIS – 245 - # 242
                 (Diário Popular # 5935 – 18.04.1959)
                                                     
«E a mosca caiu estupidamente na teia da aranha!» - murmurou para si próprio, reprimindo mal um sorriso de satisfação, o inspector Bare, enquanto Noelle Ronet entregava a sua ficha de identificação num pequeno hotel de Montparnasse.

Alguns instantes mais tarde, o inspector Bare dava as suas instruções aos três agentes que o coadjuvavam.

«Noelle Ronet instalou-se naquele hotel, que só tem uma entrada. Cedo ou tarde irá encontrar-se com o seu amigo Lou Renuccini. Sei que ela lhe traz os estupefacientes porque ele é um toxicómano que não pode viver sem morfina. Mas ele é desconfiado e só acredita em Noelle. Compreenderam o seu plano? O que têm a fazer é seguir Noelle sempre que ela saia do hotel. Ela acabará por os conduzir a Lou Renuccini. Sabemos que foi ele o assassino de Roger Marinelli. Agora apanhá-lo-emos».


Algum tempo mais tarde, no escritório do inspector Fauvel, Bare tinha um ar contristado e perplexo.

«Não percebo nada. Coloquei três homens para vigiarem Noelle Ronet dia e noite. Assim o têm feito. Noelle sai várias vezes ao dia, e é sempre seguida por um agente, mas nunca foi surpreendida na companhia daquele que procuramos. Ora eu tenho a certeza de que eles já se encontraram. Mas onde é que seria?».

O inspector Fauvel sorriu.

«Vamos – disse ao seu colega estupefacto. Siga-me, pois vou indicar-lhe o sítio onde está Lou Renuccini. Não está muito longe…».

Como é que Fauvel terá descoberto o seu esconderijo?

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *








Solução do problema # 241
(Diário Popular # 5928 – 11.04.1959)

O facto de Julie ter repetido apenas o que lhe murmuraram junto do ouvido direito prova que ela era surda do ouvido esquerdo. Na realidade, se ela ouvisse bem dos dois ouvidos, não seria capaz de repetir apenas a história que lhe murmuraram junto do ouvido direito e faria confusão, juntando parte das duas cartas que, como se sabe, embora do mesmo tamanho, variavam no texto. Quem tiver dúvidas pode experimentar isto com um amigo, tapando-lhe bem com algodão, um dos ouvidos…

Jarturice-242 (Divulgada em 31.Agosto.2015)


APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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