domingo, 16 de agosto de 2015

JARTURICE 227

Pois é, caros Jarturistas:
Esta, é a Jarturice que eu julgava ser a última da série, e que deu aso à revelação da GRANDE BRONCA, com as virtudes ou as consequências que tenho vindo a revelar. Mas hoje, a água tépida do chuveirada matinal, aclarou-me as ideias e limpou-me da mente a tal resolução de interromper a continuidade  e alterar em dois exemplares o sistema de envio - problema diário e solução do anterior, conforme o sugerido pelo LP e por mim aceite.
Não senhor! Manterei a sequência e o sistema. Esta tarde não dormirei a "siesta", mas vou preparar alguns conjuntos para a manutenção do ritmo problemista.
Mas para amanhã, elaborarei uma Jarturice "paralela", para fazer o envio das frases de SETE palavras que recebi até ao momento, e que os faltosos ainda poderão enviar SÓ HOJE e podem aproveitar para desancar na BRONQUITE...
Siga a rusga do Austin Ripley.
Abraços do Jartur 

PROBLEMAS POLICIAIS – 230 - # 227
                       (Diário Popular # 5825 – 27.12.1958)
        
       
  O inspector Fauvel estava muito embaraçado. Sabia que um conhecido escritor era vítima de chantagem por parte de perigosos malfeitores e que, desejoso de evitar uma perigosa publicidade, procurava esconder-se cuidadosamente. Roger de La Guêpièrre instalara-se num grande hotel e dera ordens rigorosas para que não informassem ninguém do número do quarto que ocupava. Além disso, recusava-se a atender o telefone. Ora o inspector Fauvel conhecia os culpados e faltava-lhe apenas um elemento decisivo – que só Roger lhe podia fornecer – para os desmascarar e prender. No entanto, não podia apresentar-se no hotel e revelar as suas funções policiais, sob pena de alertar os chantagistas e estes atacarem, para se defenderem.
         Como era urgente falar com Roger, dirigiu-se ao hotel e no caminho teve uma ideia para conseguir o que pretendia.
         Não eram ainda oito horas da manhã, mas encontrou aberta uma papelaria frequentada pelos alunos das escolas. Fauvel penetrou no estabelecimento e pediu um sobrescrito e uma folha em que rabiscou algumas palavras. No sobrescrito escreveu apenas o nome do destinatário: Roger de La Guêpièrre.
         Vendo um rapaz que passava na rua, o inspector chamou-o e disse-lhe: «Toma lá cem francos. Vais a este hotel e entregas esta carta. Depois, vais-te logo embora. Mas tem cuidado: não deves pronunciar uma só palavra...».
         O rapaz não demorou a cumprir o que lhe recomendavam e dez minutos depois de ele ter voltado, Fauvel, por seu turno, entrou no hotel. Lentamente, passou diante das instalações do porteiro e dirigiu-se para o ascensor. Momentos depois, batia à porta do quarto n.º 49.
         - Quem está aí? – perguntou, por trás da porta, uma voz receosa e ensonada.
         - O director do hotel… - respondeu o inspector, com uma voz abafada.
         A porta abriu-se suavemente. O inspector Fauvel inclinou-se e penetrando no quarto disse: «Não se preocupe. Vim para o auxiliar. Sou o inspector Fauvel…».

         Como é que o polícia descobrira o número do quarto de Roger?

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *







Solução do problema # 226
(Diário Popular # 5805 – 06.12.1958)
 
Eve afirmava que não tocara em nada quando encontrara Paul caído, sem vida. Mas o inspector sabia que ela mentia e que assassinara Paul. Efectivamente, o facto de as flores estarem sob o cadáver demonstrava que Paul caíra sobre elas e que, por consequência, estava vivo quando Lena deixara o pavilhão, no momento da chegada da sua rival. Quanto aos bocados da fotografia de Lena que o polícia encontrara na gola do casaco da vítima, indicavam apenas que Eve tentara incriminar a sua rival!


Jarturice-227 (Divulgada em 16.Agosto.2015)




APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt


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