quinta-feira, 10 de setembro de 2015

JARTURICE 252

Caros "sherlocks", antes de tudo Amigos:
Como se aperceberam, "O GRÁFICO" - creio que agora mais entregue aos desportos físicos - não abandonou o gosto pelo "DETECTIVE", e de vez em quando "aparece" por aqui, mais ou
menos discrecto, sempre festejado pelos amigos. "O GRÁFICO", e toda a sua família, em especial "A LAMPADINHA", o "FOTOCÓPIA" e o "CONTINUAÇÃO", fazem parte, desde há muito, da HISTÓRIA DA PROBLEMÍSTICA  POLICIÁRIA PORTUGUESA. "O GRÁFICO", para quem não sabe, dirigiu a mais "fraternal" - depois de "O GOSTO DO MISTÉRIO" (hum! hum!) - secção policiária nacional.
A secção «O DETECTIVE» "ACABOU-SE..." em 2 de Maio de 1997, deixando um largo vazio que ainda hoje se mantém, e que muitos, como eu, gostaríamos de um dia ver reaparecer, com "O GRÁFICO" talvez coadjuvado por esses dois rapazinhos da foto (que anexo) que o Pai "babado" inseriu na secção n.º 201, em 21 de Janeiro de 1994.
Como repararão, o AHPPP funciona mesmo!...
Abraços para todos, mencionados e destinatários.
Do Amigo Jartur

            PROBLEMAS POLICIAIS – 255 - # 252
            (Diário Popular # 6003 – 27.06.1959)
       
                                                                                      
Sentada diante do seu toucador, a encantadora actriz Geneviève Prévin dava o último retoque à sua maquilhagem e via se o «batón» cobria bem os seus belos lábios. Subitamente teve uma ideia: o seu amigo, Carlos, certamente que era rico; enquanto ela estava quase sem dinheiro. Por que motivo…
- Marie, Marie… - chamou ela.
- Pronto, minha senhora.
- Marie; tu és minha amiga… Queres ajudar-me?
- Tudo o que a senhora quiser!
                                                                                  
         - Um pouco mais apertado, Marie. Aperta os meus punhos e os tornozelos, o mais que possas. É preciso que vejam as marcas…Ai! Assim…
                                                                                  *
         - Os bandidos foram amáveis. – disse o inspector Fauvel, apanhando a mordaça limpa,  mas amarrotada e rasgada.
         - Eles trouxeram esta gaze com eles?
         - Não. Encontraram-na na casa de banho. – esclareceu Geneviève. Julguei que a podia tirar facilmente, mas depois de ma terem posto sobre a boca, amarraram-me à cadeira… e nada amavelmente; ainda me doem os pulsos. – concluiu ela mostrando os sinais.
Fauvel examinou-lhe os pulsos e os tornozelos.
- As jóias que lhe roubaram estão seguras?
- Claro! – sorriu Geneviève.
Fauvel fez um esgar e disse:
- É uma história infantil, minha senhora. Acho melhor que as jóias apareçam antes que surjam por aí os detectives da companhia de seguros.

         Como é que Fauvel sabia que se tratava de um roubo simulado?


  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *







Solução do problema # 251
(Diário Popular # 5996 – 20.06.1959)

A senhora Lebail disse que o assassino rasgou a almofada e espalhou as penas, depois de ter morto Boilet, mas Charles notou que o revólver do morto estava sobre as penas, o que não seria possível se a dona da casa estivesse a falar verdade.

Jarturice252
(Divulgadaem10.Setembvro.215)


APRESENTAÇÃO
DIVULGAÇÃO
DE: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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