quarta-feira, 16 de setembro de 2015

JARTURICE 258

      PROBLEMAS POLICIAIS – 261 - # 258
           (Diário Popular # 6045 – 08.08.1959) 
                                                                               

O inspector Jean Forget, que acabara recentemente um brilhante inquérito criminal em Neuilly-sur-Seine, sentia boa disposição, ao encaminhar-se para casa do seu amigo, o inspector Fauvel, que o convidara para passar o serão.
         - Foi pena que não estivesse em Paris quando rebentou o caso Madora, meu caro Fauvel. – disse Forget, saboreando um «whisky».
         Fauvel sabia perfeitamente que Forget gozava a esperança de o submeter a uma prova.
         - Era um caso interessante?
         - Sim; e com personalidades bem conhecidas!
         - Qual foi o problema?
         - Raymond Lassu, o conhecido arquitecto, recebeu para o fim-de-semana na sua vivenda «Les Peupliers» os seguintes convidados: Mirna Madora, a bailarina exótica (foi assassinada quando tomava banho); Lucie Bardat, a escritora; o caricaturista Roger Labet e o jovem actor Alfred Larue.
         Forget acendeu um charuto, olhou para o colega e continuou:
         - À minha chegada, tentei fazê-los falar, mas era evidente que ninguém sabia nada. Você sabe como isso costuma passar-se. À força de os interrogar, acabei por reunir as seguintes informações:
         1.º - O assassino de Madora é um ex-campeão de hóquei. Ele e Lassu são excelentes jogadores de bridge;
         2.º - Um dos três homens é surdo;
         3.º - No sábado, Larue quebrou acidentalmente (diz ele) o aparelho usado por essa pessoa surda;
         4.º - O surdo não joga o bridge.
         Forget, depois de enunciar estes elementos, fez uma pausa.
         - Então? – perguntou Fauvel.
         - É tudo. – disse Forget. – Você não vê? Pois são todas as informações que eu tive para descobrir o criminoso.
         - Sim, sim. – disse Fauvel, com os olhos a brilhar. É evidente que o assassino é…

         Quem é que Fauvel indicou? E porquê?


  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *







Solução do problema # 257
(Diário Popular # 6038 – 01.08.1959)
      
A existência de sangue sobre o assento do carro, explicou-a Milet como resultante de uma violenta pancada dada com o cotovelo no nariz de Lili, quando fez uma viragem brusca. Mas como Milet virou para a direita (Fauvel fez a experiência no mesmo local) não poderia ter batido com o cotovelo no nariz de Lili, fazendo-a sangrar. Esta mentira provou a Fauvel a culpabilidade de Milet.

 Jarturice-258 (Divulgada em 16.Setembro.2015)


APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt


Sem comentários: