segunda-feira, 28 de setembro de 2015

JARTURICE 270

   Meus caros Amigos:
As Jarturices do Austin Ripley, aproximam-se do fim.
Como já por várias vezes foi noticiado, a ultima será a 273.
Haverá uma "finalíssima", apenas para transportar a solução
desse último problema e a declaração final.
Depois... Uma pausa... Haverá buscas a fazer, para resgatar
alguns problemas da mesma série que andem por aí perdidos,
em publicações que já estavam no esquecimento.
O Inspector Aranha recordou-me um antigo «ALMANAQUE», (e
eu creio ter em sítio recôndito dois ou três exemplares) de que
possui alguns números, mas de que agora comprou dezasseis.
Ali haverá, suspeita-se, problemas para um dia reactivar a série.
Vamos andando... e vamos vendo.
Abraços para todos.
Jartur
                PROBLEMAS POLICIAIS – 273 - # 270
          (Diário Popular # 6149 – 21.11.1959)
                                                                            
       
  - Eu pergunto a mim próprio quem é que podia ter a audácia de cometer semelhante roubo em pleno dia – exclamou o inspector Fauvel, enquanto examinava o cofre-forte arrombado que tinha diante dele. E nem uma só pista: o ladrão tinha tido o cuidado de não deixar qualquer impressão digital.
         - Não encontrou nada, senhor inspector? - perguntou o ajudante do célebre polícia que também se ocupa de examinar cuidadosamente a sala.
         - Não… Ainda não. – respondeu o inspector, visivelmente mal humorado. – E voltando-se para o proprietário inquiriu:
         - Quem se encontra no castelo neste momento?    
         - Só eu e os senhores. – foi a resposta. – Todos estão na cidade, com excepção de Joseph, o motorista.
         - Onde está ele?
         - Creio que a pescar. Ouvi-o dizer, há cerca de uma hora, que ia sair.
         Por volta das 14 e 30, o inspector Fauvel, no terraço do castelo, observava Joseph, o motorista, que lançava olhares furtivos à sua volta, enquanto enchia um buraco cavado perto da garagem. Tendo terminado, dirigiu-se rapidamente para o cais que dava para o Marne, que passava junto da propriedade.
         O inspector seguiu-o e chegou ali, no momento em que Georges, o sobrinho do castelão, acostava o seu barco
         - Belo dia, não é verdade? - disse ele, dirigindo-se a Georges.
         - Magnífico.
         - Onde se encontrava quando o cofre-forte de seu tio foi arrombado? – inquiriu negligentemente Fauvel.
         - Veja por si próprio - respondeu Georges. - Estava às voltas com este magnífico peixe. Pesa bem três quilos. Uma bela peça, não é verdade? Mas tive imensa dificuldade para o apanhar…
         O inspector voltou-se então para o motorista e perguntou-lhe:
         - Qual a hora exacta a que regressou da cidade?
         - Não o poderei dizer ao certo.
         - Mas, ao menos, deve ter uma ideia. – disse Fauvel, que aparentemente começava a impacientar-se.
         - Não sei bem. Talvez meio-dia.
         - A propósito, Georges. – disse Fauvel. – Conhecia a combinação do cofre-forte de seu tio?
         - Porquê? O velho acusa-me?
         - Não, sou eu que vos acuso…   (A vírgula nesta frase, é da responsabilidade do Jartur)

         Por que é que o inspector decidiu falar assim?

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


  *     *     *     *     *








Solução do problema # 269
(Diário Popular # 6142 – 14.11.1959)           

Vanberg esquecera um pormenor importante: estando no oitavo andar, ele não podia saber se o ascensor daquele prédio moderno tinha parado no terceiro ou no quarto andar…

 Jarturice-270 (Divulgada em 28.Setembro.2015)




APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO 
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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