sexta-feira, 4 de março de 2016

II TORNEIO NACIONAL - CLUBE LITERATURA POLICIAL - SOLUÇÃO PROBLEMA 4

     
                                                                                                                                          
II TORNEIO NACIONAL DE PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA

Solução do problema n.º 4                           Publicado na revista “FLAMA” # 521 
                                                                      em 28 de Fevereiro de 1958
UM ESCONDERIJO À VISTA
Apresentada pelo autor: Mr. IGNOTUS

            No papel, afinal, estava a explicação.
-          3/6 era a chave da cifra. Do princípio para o fim da frase dá-nos duas palavras
 «CRISTAL» e «VISTA» em 3.º e 6.º lugar...
Raúl tinha o olhar extremamente parado e tinha necessidade de se virar para acompanhar
o meu movimento à roda dos suspeitos.
            Relacionando melhor os dois factos cheguei à conclusão de que «CRISTAL» e «VISTA» queriam dizer, muito simplesmente, «OLHO DE VIDRO» o que, associado ao olhar parado e dificuldade de visão, me levaram à certeza de que Raúl devia ter um «olho falso», em vidro, e que nele estaria oculto o «22».
            O papel devia-se destinar ao segundo personagem (ao que receberia o plano, no caso de qualquer «acidente» para que fàcilmente soubesse onde ir descobrir o esconderijo.
            Confirmada a hipótese, assim descobri o esconderijo do «22» que, afinal, estava bem à... vista. 
                                                                       MR. IGNOTUS




NOTA DE HOMENAGEM


Não só, mas também, para ocupar mais um pouco do espaço que aqui restava, deixem-me dedicar esta página 16 à Memória de meu saudoso PAI, José Joaquim Mamede. (Zé Jaquim de Vila-chã).
Também Ele tinha, (devido a um acidente de trabalho), um OLHO DE VIDRO. E gabava-se, com convicção e confirmação, que via mais com um olho, do que qualquer outro amigo com dois. E ganhava sempre as apostas:

- Vinte pauzitos, em como vejo mais com um olho do que tu com os dois!
         - Isso é que era bom - respondia o desafiado – vamos a isso!.
         - Ai é? Olha bem para mim! Quantos olhos, me vês? Um! Apenas um.
         - Pois passa para cá os 20 paus, que eu a ti vejo dois!...

E realmente era tanta a sua capacidade visual, que trabalhando numa Estação de Serviço, na Curia, eram muitos os condutores de camionetas de passageiros e até de carga, que lhe pediam quando ali iam para lavar ou lubrificar as viaturas: - Óh Zé, venha meter isto pra dentro, que tenho medo de estragar as paredes.

Bons tempos, das minhas primeiras “namoradelas”, passei na Curia, Aguim e Anadia.
                                                                                                                      Jarturice II TNPP – 004.2

      Divulgada em 03.Março.2016

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