domingo, 9 de outubro de 2016

POLICIÁRIO 1314

QUEM ASSASSINOU JOAQUIM BARROCA?

Aproxima-se a recta final das competições desta época, com indefinições em todas as classificações, como convém e muita luta pelos lugares cimeiros, no seguimento do que tem sido habitual desde há quase 25 anos, neste nosso espaço.
Atenção ao penúltimo desafio de escolha múltipla, de autoria do nosso confrade Quaresma, Decifrador, que deve merecer o máximo cuidado na sua abordagem, para evitar dissabores classificativos, sempre difíceis de digerir…


CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2016
PROVA N.º 9 – PARTE II
“ACONTECEU NUM DIA À TARDE” – Original de QUARESMA, DECIFRADOR


Não imaginam durante quanto tempo tive de me preparar para aquele momento único em que teria a oportunidade da minha vida. Tratava-se de um grupo de acesso muito restrito, no qual se entrava caso conseguíssemos resolver o enigma que nos era proposto. Só era concedida uma oportunidade: ou se acertava ou as portas encerravam-se para todo o sempre.

Depois de muita preparação com recurso a muitas leituras e muitos desafios ultrapassados, decidi ser chegado o momento de me apresentar para a prova definitiva.
Seriam umas quatro horas da tarde quando bati à porta. Passados poucos segundo, a porta abriu-se e ouvi uma voz que provinha algures da penumbra ao fundo do corredor: “Entra e segue em frente!”
Obedeci sem questionar. Repentinamente, alguém segurou no meu braço esquerdo e senti que me conduziam. Durante alguns minutos, a pessoa que me conduzia forçava-me a virar quer para a esquerda quer para direita. Assim que me apercebi que largaram o meu braço, as luzes acenderam-se. Depois de ultrapassar esta rápida passagem da escuridão para a luz, reparei no indivíduo encapuzado defronte de mim, com a mão esquerda estendida da qual pendia uma folha.
Enquanto pegava na folha que me era dirigida, o encapuzado perguntou: “Acha-se capaz de resolver o enigma que lhe apresentamos?”

Assim que segurei a folha nas minhas mãos, comecei a ler

«Os investigadores identificaram quatro mulheres com fortes motivos para assassinar o Joaquim da Barroca. Duas delas, Roberta Dias e Rute Semanas, apresentaram alibis demasiado duvidosos para o período em que ocorrera o homicídio. No entanto, havia testemunhos que afirmavam ter escutado, poucos dias antes, Ana Portugal e Maria França a ameaçarem a vítima. Eis alguns extratos dos depoimentos recolhidos:

Ana Portugal: “Eu seria incapaz de matar quem quer que fosse. Já há vários dias que não falava com o Joaquim.”

Maria França: “Tive vontade de o matar mais de uma vez. Mas acho que alguém se antecipou.”

Roberta Dias: “Como o meu marido pode comprovar, há muito tempo que não falo com o Joaquim.”

Rute Semanas: “Houve vários momentos em que se tivesse uma pistola à mão, ter-lhe-ia dado um tiro mesmo no meio da testa.”

No local do crime foi encontrado um pedaço de papel que comprovadamente fora redigido pela vítima, possivelmente nos curtos minutos que antecederam a morte, com a seguinte sequência:

3,3 – 6,3 – 4,3 – 2,1 – 7,3 – 6,3 – 2,2 – 3,2 – 7,3 – 8,1 – 2,1

Será que a vítima deixara uma mensagem que apontava o autor do crime?»
Assim que afastei os olhos da folha, observei o encapuzado que se mantinha à minha frente e ouvi: “Sabe a resposta a essa pergunta?”

Voltei a concentrar-me no que estava escrito na folha e, após levantar a cabeça, respondi: “Sim!”

Minutos depois, voltei a atravessar a porta de entrada, satisfeito com a minha prestação.
E os leitores, será que também sabem quem assassinou Joaquim Barroca?

A – Ana Portugal
B – Maria França
C – Roberta Dias
D – Rute Semanas

E pronto.
Agora, quando se percorrem as últimas etapas das nossas competições deste ano e cada palavra parece encerrar armadilhas capazes de arruinarem toda uma época, é chegada a altura dos nossos “detectives”, impreterivelmente até ao próximo dia 31 de Outubro, enviarem a respectiva proposta de solução, não esquecendo que é obrigatória a indicação explícita da alínea de opção. Os meios são os habituais:

- Pelo Correio para: Luís Pessoa, Estrada Militar, n.º 23, 2125-109 MARINHAIS;
- Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!

TAÇA DE PORTUGAL


Depois de muitas complicações, derivadas ao transvio de uma “pen” onde estava imensa informação, incluindo classificações, tudo acabou por ficar resolvido e, neste momento, podemos dizer aos nossos leitores que todas as classificações estão em ordem.
No que se refere à Taça de Portugal, depois da difícil tarefa de encontrar os apurados na eliminatória anterior, tal foi o equilíbrio entre as propostas de solução, em que quase todos os confrontos foram decididos pelo recurso ao desempate face à melhor solução apresentada, na óptica do orientador, uma espécie de solução por “penalties”, o sorteio relativo aos quartos-de-final revelou os seguintes confrontos:

Ritalina – Inspector Moscardo; Detective Jeremias – Inspector Aranha; Daniel Falcão – Verbatim e Inspector Sonntag – Zé.

Grandes confrontos, que vão exigir uma aplicação suplementar a cada um dos candidatos, já que todos estão em absoluta igualdade, como é natural numa competição a eliminar.
Destaque principal, no entanto, para o confronto que vai opor os dois expoentes maiores da cidade de Santarém, a Detective Jeremias e o Inspector Aranha, numa espécie de disputa regional.
Referencia, também, para o confronto entre Daniel Falcão e Verbatim, com dois “detectives” com muitos anos de Policiário e que se conhecem muito bem.
Ritalina, uma boa surpresa, vai ter pela frente o Inspector Moscardo, mais experiente, num confronto aberto e com resultado imprevisível.
Finalmente, Inspector Sonntag e Zé disputam um lugar, sendo que à maior experiência e currículo do confrade Zé, se oporá a enorme regularidade e certeza do seu antagonista.


Em suma, quatro excelentes confrontos em que não é possível fazer previsões sobre quem estará presente no sorteio das meias-finais.

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