domingo, 14 de janeiro de 2018

POLICIÁRIO 1380




DUPLA “BÚFALOS ASSOCIADOS” É POLICIARISTA DO ANO
E N.º 1 DO RANKING - 2017


A época que terminou, foi decidida, uma vez mais e como é norma no Policiário, em pormenores e em cima da recta final, sinónimo da elevada competição existente. Uma vez somados todos os pontos e analisadas as diversas normas regulamentares, o confrade Daniel Falcão, que nos assegura as classificações com a sua disponibilidade de sempre, apurou os vencedores do Troféu Sete de Espadas (Policiarista do Ano) e N.º 1 do Ranking (Troféu Detective Misterioso).

Efectuados todos os cálculos necessários, ficámos a saber que o triunfador é a dupla BÚFALOS ASSOCIADOS, quer como Policiarista do Ano, quer assumindo a liderança do Ranking, mercê dos excelentes resultados obtidos no Campeonato Nacional e por ter conquistado a Taça de Portugal.

Eis a classificação final dos 10 primeiros, em ambos os troféus de 2017:


POLICIARISTA DO ANO
Troféu “SETE DE ESPADAS”

1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 462 pontos
2.º Detective Jeremias – 419
3.º Daniel Falcão – 417
4.º Inspector Boavida – 415
5.º Inspector aranha – 404
6.º Mister H – 397
7.º Inspector Moscardo – 388
8.º Paulo – 383
9.º Karl Marques – 371
10.º Ego – 365


RANKING “PÚBLICO POLICIÁRIO”
Troféu “DETECTIVE MISTERIOSO”

1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 557 pontos
2.º Daniel Falcão – 536
3.º Detective Jeremias – 517
4.º Inspector Boavida – 516
5.º Inspector Aranha – 508
6.º Mister H – 497
7.º Inspector Moscardo – 483
8.º Paulo – 477
9.º Karl Marques – 466
10.º Ego - 451


INICIATIVA DO “CLUBE DE DETECTIVES”

O Clube de Detectives, em estreita colaboração com o Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa (AHPPP) tem em curso uma acção de homenagem ao nosso mestre Sete de Espadas, com a publicação de sete problemas de sua autoria, publicados a partir de 1947.
Os “SETE” problemas são:

“A Extensão 11 Não Responde”, publicado em 12 de Dezembro de 1947;
“O 13.º Caso!”, publicado no “Auditorium” n.º 12, em Janeiro de 1948;
“Três Armas Dispararam”, publicado na “Altura” n.º 16 em Setembro de 1948;
“Ele não Atirara para Matar!”, publicado na revista “Passatempo” n.º 26, em Junho de 1976, na secção “Enigma Policiário” coordenada pelo Inspector Aranha;
“Num Corredor com 20 Metros ou Bisbilhotices na Residencial das Avenidas”, publicado na revista Passatempo n.º 44, em Janeiro de 1978;
“As Jóias no Cofre…”, publicado na secção “Em Fim de Livro” do próprio SETE DE ESPADAS, no n.º 28 da Colecção XIS;
“Uma Sociedade Desfeita…”, publicado no mesmo local e número.

Uma bela oportunidade para tomarmos contacto com os problemas que o nosso mestre Sete de Espadas produziu, ele que nunca foi um produtor prolixo ou muito empenhado, até porque a sua faceta de eminente divulgador não lhe deixava tempo ou disposição para isso.
Os problemas estão em http://clubededetectives.pt.


UM “DRAMA” DE SEMPRE: FALTA DE PRODUÇÕES!

 Depois de uma época em que a questão das produções não se colocou, uma vez que nas comemorações dos 25 anos do Policiário no PÚBLICO os problemas a decifrar foram solicitados aos produtores que tiveram melhores desempenhos nas épocas anteriores, o “drama” da falta delas regressou!
 A falta de uma “carteira” de problemas prontos a serem usados, obriga-nos a renovar os apelos anualmente, embora de uma forma geral, sejam respondidos sempre pelos mesmos confrades, aqueles que são já e sempre “clientes habituais”.
Num passado relativamente próximo, criou-se um ambiente quase hostil aos produtores, em que estes foram questionados e inquiridos sobre as suas produções, muitas vezes de forma desabrida.
Sendo certo que ninguém está acima da discussão nem pode arvorar-se num paladino das sãs virtudes de produtor inatacável e olhar com desprezo para as críticas, a verdade é que todos temos o direito de ver o nosso trabalho reconhecido, estudado, criticado com decoro e respeito.
Neste início de 2018, relembramos que sem a matéria-prima, sem os desafios, jamais será possível levar a cabo torneios.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
É chegado o momento de todos os confrades darem a sua contribuição ao “outro lado” deste nosso passatempo!
Estamos habituados a abrir o PÚBLICO aos domingos e encontrarmos um produto à disposição para testarmos as nossas capacidades na decifração dos enigmas propostos, mas temos de pensar que a montante houve alguém que se debruçou sobre um assunto e construiu aquele desafio e que esse mesmo confrade também está disponível para resolver um enigma que produzamos!
Em resumo, apelamos uma vez mais ao espírito experimentalista dos nossos confrades, para que possam sentir as sensações próprias de ver um trabalho publicado, destinado a testar as capacidades dos restantes “detectives”.


Sem comentários: