domingo, 20 de maio de 2018

POLICIÁRIO 1398




HOJE É DIA DE CONVÍVIO POLICIÁRIO

Hoje vamos ficar a saber as soluções dos dois desafios que integram a prova n.º 3, numa altura em que as competições vão entrando em “velocidade de cruzeiro”, com as células cinzentas já devidamente oleadas para as dificuldades que se avizinham. Na realidade, os desafios que hoje se decifram, não encerravam uma dificuldade significativa para a generalidade dos nossos “detectives”, que com alguma atenção e busca facilmente chegavam às soluções.
Vamos, também, regressar ao convívio policiário promovido pela TPL – Tertúlia Policiária da Liberdade, que hoje decorre em Sintra, um acontecimento que se repete anualmente e serve essencialmente como elo de ligação e local de encontro do mundo policiário.

 XV CONVÍVIO DA TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE
HOJE, 20 de Maio de 2018

O XV Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade decorre hoje mesmo e acontecerá no Restaurante Sabores de Sintra, situado na Rua Primeiro de Dezembro 16, em São Pedro de Sintra.
Neste novo restaurante, muito próximo da Taverna dos Trovadores, onde já tiveram lugar outros Convívios, continuamos a ter como anfitrião o nosso amigo Fernando Pereira.
Face à hora a que o PÚBLICO é posto em circulação, muitos leitores poderão ainda alterar a programação do seu domingo e mesmo sem terem efectuado marcação para o almoço, rumarem às paisagens deslumbrantes da Serra de Sintra, marcando presença para dois dedos de conversa e convívio pela tarde fora, como é habitual quando os “detectives” se encontram.
Contactos para eventuais pedidos de auxílio para chegar ao local: 966102077 (Pedro Faria/Verbatim); 966173648 (António Raposo/A. Raposo & Lena); 965894986 (Rui Mendes/ Búfalos Associados).
O Convívio da TPL é sempre aguardado com enorme expectativa pelos confrades e “detectives”, porque mantém, no essencial, os ingredientes que já fazem parte do código genético do nosso passatempo, desde os tempos do saudoso Sete de Espadas, o seu verdadeiro introdutor e impulsionador: Amizade, camaradagem, prazer pelo convívio.
A TPL, tem apostado na originalidade das suas apostas, apresentando sempre algo mais do que o já conhecido.
Assim aconteceu, por exemplo, em 2009 quando a convívio foi até Cabanas de Viriato e aí prestou uma homenagem ao cônsul Aristides Sousa Mendes, junto da sua casa, ou do que dela restava na altura, porque finalmente se encontra recuperada.
No momento de plantarmos uma oliveira no jardim fronteiro à mansão e de descerrarmos uma lápide alusiva à homenagem que o “mundo policiário” quis prestar a um vulto ilustre do nosso país, ouviram-se textos, excelentemente lidos pelo nosso confrade e actor Rui Mendes.
A mesma originalidade ocorreu no convívio que teve como pano de fundo o Museu do Teatro, em Lisboa e que contou com a decifração “ao vivo” de um crime em que a vítima foi a “Nelinha”, uma famosa personagem que alimentou grandes polémicas e exaltadas discussões e que acabou - sob a forma de um manequim em tamanho natural - morta e abandonada numa das salas do museu, por onde todos os participantes foram obrigados a passar e fazer a sua investigação.
Ou naquele outro, que ocorreu em pleno Teatro da Trindade, em Lisboa, em que os participantes tiveram de decifrar vários enigmas para chagarem à descoberta de objectos estrategicamente colocados e que até teve uma participação, ao piano, do nosso confrade Peter Pan, professor de música e pianista de reconhecidos méritos.
Ou ainda quando os policiaristas foram até ao Museu do Azulejo, numa jornada de confraternização com uma componente eminentemente cultural.
Ou na homenagem prestada ao confrade Manuel Constantino na sua cidade natal, Almeirim, no festejo do seu 90.º aniversário, numa emocionante e emocionada jornada ainda hoje recordada como um dos grandes marcos do Policiário.


CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
SOLUÇÕES DA PROVA N.º 3
PARTE I - “ROUBO NA NOITE ESCURA” – Original de STAGE 15

A principal peça do problema é o comportamento do cão e aquilo que o seu dono afirma ter-se passado durante a noite.
Segundo o dono, o cão fica sempre completamente à solta durante as noites e naquela em particular, não se calou, numa agitação vertiginosa. Esse comportamento, no entanto, não se coaduna com os sinais que o inspector verificou no terreno. Tendo havido neve e chuva, não havia marcas deixadas pelo cão no terreno, o que não encaixa com o seu estado de agitação frenética. Por outro lado, não há marcas de alguém ter chegado junto do cão pelo que o seu próprio dono já o terá deixado preso onde estava, desde a véspera, o que encaixa no seu pelo limpo e brilhante, que não estaria se ele tivesse andado em correrias loucas.
Finalmente, também o cenário encontrado dentro de casa não aponta para nenhuma agressão vinda de fora, não há janelas partidas, não há marcas no chão de lamas ou humidades transportadas de fora, nada que indicie haver invasão da propriedade. E um cofre sempre aberto e com a chave à disposição, também não é normal. Para que servia o cofre, afinal?
Será um caso de desvio de bens pelo próprio proprietário para ganhar algum seguro. O inspector irá fazer os interrogatórios que vão esclarecer este caso muito mal encenado.

PARTE II – “A SAGA DAS GIRAFAS INCÓMODAS” – Original de FIPQ

A alínea certa é a C – As girafas não conseguem emitir gritos fortes.
Durante muito tempo as girafas foram consideradas animais que não emitiam qualquer ruido para além do bater dos pescoços que usavam nas suas lutas ou do bater dos cascos no solo, mas a verdade é que conseguem manifestar-se através de sons de pouca intensidade mas que permitem comunicação entre si.




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